multipremiada e aclamada pela crítica, a autora turco-britânica conta já com 19 livros publicados, entre os quais 12 romances, onde se inclui A Ilha das Árvores Desaparecidas, finalista do Prémio Costa para Romance, publicada no Brasil como A Ilha das Árvores Perdidas, pela Editora Harper Collins. Os seus livros, muitos deles bestsellers, estão traduzidos em 55 línguas. [1]
Ela escreve ficção tanto em turco como em inglês. Şafak combina tradições ocidentais e orientais de narração de histórias sobre mulheres, minorias, imigrantes, subculturas e jovens. A sua escrita baseia-se em culturas e tradições literárias diversas, refletindo interesses na história, filosofia, Sufismo, cultura oral e política cultural. Şafak também usa o humor negro.[2] Em 2010, Şafak recebeu o título de Cavaleiro da Ordem das Artes e das Letras.[3]
"Sendo a escritora turca com mais livros vendidos, Şafak é uma corajosa defensora do cosmopolitismo, uma feminista sofisticada e uma ambiciosa escritora que infunde na sua ficção mágico-realista grandes e importantes ideias..".[4] Os críticos têm-na designado como "uma das vozes mais marcantes da literatura turca e mundial contemporânea".[5]
Carreira
Doutorada em Ciência Política, deu aulas em várias universidades na Turquia, nos Estados Unidos da América e no Reino Unido , nomeadamente em Oxford, onde é honorary fellow. Tem também um doutoramento em Humanidades, pelo Bard College. Elif Shafak é vice-presidente da Royal Society of Literature e foi considerada, pela BBC, uma das mais influentes e inspiradoras mulheres da atualidade. Defensora dos direitos das mulheres, LGBTQ+ e da liberdade de expressão, foi distinguida com a medalha de Chevalier de l’Ordre des Arts et des Lettres.[1]
Os seus livros foram publicados em mais de 40 países, e foi distinguida, entre outros, com o título de Cavaleiro da Ordem das Artes e Letras francês em 2010.
Şafak publicou dezenove livros, doze dos quais são romances, escrevendo ficção em turco e inglês. Şafak combina as tradições ocidentais e orientais da narrativa, tendo dado à estampa inumeráveis histórias de mulheres, minorias, imigrantes, subculturas, juventude e almas globais. A sua escrita baseia-se em diversas culturas e tradições literárias, refletindo um interesse profundo por história, filosofia, sufismo, cultura oral e política cultural. Şafak também tem uma veia afiada para o humor negro, com "um talento especial para retratar as vielas de Istambul."[2]
Ficção
Elif Şafak publicou treze livros, nove dos quais são romances.
O primeiro romance de Şafak, Pinhan ("O Escondido") recebeu o prémio Rumi em 1998, que é dado ao melhor trabalho de literatura mística na Turquia. O seu segundo romance, Şehrin Aynaları ("Espelhos da Cidade"), conta a história de uma família de convertidos espanhóis, juntando o misticismo judaico e islâmico num cenário histórico do Mediterrâneo do século XVII.
Şafak aumentou consideravelmente seu número de leitores com seu romance Mahrem ("O Olhar") que lhe rendeu no ano 2000 o prémio de melhor romance", atribuido pela União dos Escritores Turcos. Bit Palas ("O Palácio das Pulgas", 2002), vendeu imenso na Turquia e foi incluído na lista inicial do prémio do jornal inglês The Independent para melhor ficção estrangeira em 2005.[6]
Şafak escreveu o romance The Saint of Incipient Insanities ("O Santo das Incipientes Insanidades") em inglês, publicado por Farrar, Straus and Giroux em 2004. O seu segundo romance em inglês The Bastard of Istanbul ("A Bastarda de Istambul"), foi o livro mais vendido em 2006 na Turquia e foi incluido na lista para o "Baileys Women's Prize for Fiction" de 2008.[7] O romance, que conta a história de um arménio e de uma família turca através dos olhos das mulheres, levou a que Şafak fosse acusada pela justiça, mas as acusações foram posteriormente retiradas.[8]
Após dar à luz a uma filha em 2006, Şafak sofreu de depressão pós-parto, uma experiência que ela tratou no seu primeiro livro autobiográfico, Siyah Süt ("Leite Negro"). Neste livro Şafak explorou a beleza e as dificuldades de ser escritora e mãe. O livro foi recebido com grande interesse e aclamado pelos críticos e leitores e tornou-se imediatamente um campeão de vendas.
No romance The Forty Rules of Love ("As Quarenta Regras do Amor"), Şafak trata o amor segundo os ensinamentos de Rumi e Xamece de Tabriz. Vendeu mais de 750.000 cópias, tornando-se o livro mais vendido de sempre na Turquia,[9] e em França, foi agraciado com o prémio Prix Alef - Menção Especial de Literatura Estrangeira.[10] Também foi nomeado para o International Dublin Literary Award de 2012.[11]
Honour ("Honra") foca uma história de assassínio justificado pela honra, abrindo um debate apaixonado sobre família, amor, liberdade, redenção e o desenvolvimento da masculinidade. Foi nomeado para os prémios Man Asian de 2012 e prémio Man Asian Literary Prize e Women’s Prize for Fiction de 2013.[12]
O romance mais recente de Şafak, Architect’s Apprentice (Aprendiz de Arquiteto), gira em torno de Mimar Sinan, o arquiteto mais famoso otomano.[13]
Prémios e distinções especiais
É uma das 100 Mulheres da lista da BBC de 2021.[14]
Honour, segundo lugar do Prix Escapade, France 2014 [15]
Honour, Listada para o International IMPAC Dublin Literary Award, 2013 [16]
Membro do júri do Sunday Times EFG Private Bank Short Story Award em dois anos consecutivos [17]
Membro da 2013 Class da YSL (Turkish American Society)
2013 Prix Relay dos viajantes, Crime d'honneur (Phébus), 2013 [18]
Honour, Listado para o Women’s Prize for Fiction, 2013 [19]
Membro do júri em 2013 do Independent Foreign Fiction Prize.[20]
Honour, Listado para o Man Asian Literary Prize, 2012 [21]
The Forty Rules of Love, Nomeado para o 2012 International IMPAC Dublin Literary Award [22]
Prix Alef - Menção Especial para Literatura Estrangeira, Soufi, mon amour (Phébus), 2011 [23]
Membro da Weforum Global Agenda Council on The Role of Arts in Society[24]