A estrutura da qualificação foi a mesma das cinco edições anteriores. As dez equipes jogaram partidas entre si de ida e volta, em casa e fora. As quatro melhores equipes se classificaram para a Copa do Mundo FIFA de 2018, e o quinto colocado avançou para a repescagem intercontinental.
Ao contrário das edições anteriores, onde as partidas foram previamente determinadas, as partidas dessa edição das eliminatórias foram definidas através de sorteio.[1] No dia anterior ao sorteio, a FIFA definiu que Brasil e Argentina se enfrentariam na terceira rodada, em Buenos Aires, e na décima primeira rodada essas equipes voltariam a se enfrentar, dessa vez em solo brasileiro. Ficou definido também que nenhuma outra seleção enfrentaria Brasil e Argentina em uma das rodadas duplas, pois cada convocação serve para duas partidas, que acontecem em sequência, dentro do mesmo intervalo reservado para partidas oficiais.[2] O sorteio foi realizado em 25 de julho de 2015, no Konstantinovsky Palace em São Petersburgo, na Rússia.[3]
Participantes
As dez equipes filiadas a CONMEBOL participaram das eliminatórias.
A equipe classificada em quinto lugar na América do Sul enfrentou a equipe campeã da terceira fase da Oceania em partidas de ida e volta. O vencedor se classificou para a Copa do Mundo de 2018. Em 25 de julho de 2015 um sorteio definiu os emparelhamentos da repescagem entre as confederações, com o representante da Oceania mandando a partida de ida.[3][4]
A FIFA puniu a seleção boliviana pelo fato de ter escalado o jogador Nelson Cabrera de forma irregular. Nascido no Paraguai, seu processo de naturalização não atendeu os requisitos da entidade máxima do futebol, uma vez que só poderia entrar em campo com a seleção principal após viver cinco anos no país que se naturalizou.[5] Cabrera, no entanto, esteve presente em duas partidas das Eliminatórias, três anos depois, após estreia no clube Bolívar em 2013.[5]
Consequentemente, os resultados diante do Peru (vitória por 2–0) e do Chile (0–0) foram anulados, os pontos perdidos e aquelas duas seleções foram declaradas vencedoras das partidas pelo placar de 3–0.[6] Além disso, a federação boliviana foi multada em 12 mil francos suíços pela violação das regras.[7]
A FIFA autorizou os bolivianos a recorrer da punição.[8] No entanto, em 3 de fevereiro de 2017, a entidade negou recurso e manteve a punição.[9]
A.^ Foi atribuída a vitória por 3 a 0 à Peru e Chile devido ao uso de jogador irregular pela Bolívia. Originalmente as partidas terminaram em 2–0 para a Bolívia contra o Peru (rodada 7) e em 0–0 contra o Chile (rodada 8).[10]
B.^ Partida originalmente marcada para 12 de novembro de 2015, mas devido as más condições climáticas em Buenos Aires, foi adiada para o dia 13 de novembro, no mesmo horário.[11]
C.^ O Chile foi punido pela FIFA e não pode mandar uma partida (contra a Bolívia em 6 de setembro de 2016) no Estádio Nacional devido a cantos homofóbicos provocados pelo público.[12] Pela reincidência, foi novamente punido de jogar no Estádio Nacional (contra a Venezuela em 28 de março de 2017).[13] Pela terceira vez, recebeu uma punição de não poder jogar no Estádio Nacional, dessa vez por duas partidas (contra o Paraguai em 31 de agosto e Equador em 5 de outubro de 2017) pela reincidência nos cantos homofóbicos.[14]