Emmy Internacional de melhor atriz
O Emmy Internacional de Melhor Atriz (em inglês: International Emmy Award for Best Performance by an Actress) é concedido pela Academia Internacional das Artes & Ciências Televisivas (IATAS) desde 2005 em reconhecimento ao melhor desempenho feminino em programas de ficção produzidos para televisão.[1] A cerimônia de premiação ocorre na cidade de Nova Iorque. Desde sua criação, o prêmio foi entregue a 19 atrizes. A atual vencedora nesta categoria é Chutimon Chuengcharoensukying, premiada por sua interpretação como Aoy no drama Hunger. A britânica Julie Walters detém o recorde de mais prêmios recebidos, tendo ganhado duas vezes. Regras e RegulamentosO Emmy Internacional de Melhor Atriz é concedido pelo desempenho feminino em programas de ficção produzidos para televisão, incluindo filmes, minisséries, telenovelas ou séries de drama e comédia.[2] De acordo com as regras da Academia Internacional, apenas os desempenhos de programas inscritos na competição são elegíveis. A mesma atriz pode ser submetida por diferentes produções com inscrições separadas, e mais de uma performance feminina da mesma produção pode ser submetida. Para ser elegível, o artista deve aparecer em pelo menos 10% do tempo total de exibição do episódio apresentado. Se o desempenho fizer parte de uma série, pelo menos um episódio deve ter sua primeira transmissão dentro das datas de elegibilidade especificadas. HistóriaA primeira pessoa a ganhar o prêmio foi a chinesa He Lin, cujo trabalho foi no filme para TV Slave Mother, produzido pelo canal CCTV6.[3]. Em 2006, a holandesa Maryam Hassouni venceu por sua atuação como Laila al Gatawi no thriller dramático Offers, dirigido por Dana Nechushtan. No ano seguinte, em 2007, Muriel Robin conquistou o Emmy de Melhor Atriz por sua interpretação como Marie Besnard no telefilme franco-belga Marie Besnard, l'empoisonneuse.[4] Nos anos seguintes, as atrizes britânicas Lucy Cohu, Julie Walters e Helena Bonham Carter também foram premiadas. Walters é a única atriz a ganhar o prêmio duas vezes, primeiro em 2009 por seu papel como Anne Turner em Escolha de Vida e novamente em 2011 por sua atuação no filme para TV Mo, que retrata a vida da parlamentar trabalhista Mo Mowlam.[5][6][7][8] O primeiro Emmy ganho por uma atriz da América Latina foi para Cristina Banegas, da Argentina, por seu papel na minissérie Televisión por la inclusión em 2012.[9] No ano seguinte, em 2013, a brasileira Fernanda Montenegro recebeu o prêmio por sua atuação como Dona Picucha em Doce de Mãe.[10] Em 2014, a holandesa Bianca Krijgsman foi premiada por seu desempenho em Um Novo Mundo, um filme que narra um encontro casual entre sua personagem e um refugiado africano, resultando em um relacionamento inesperado.[11] Em 2015, a norueguesa Anneke von der Lippe ganhou o Emmy por sua atuação no thriller noir Øyevitne, criado e dirigido por Jarl Emsell Larsen. Von der Lippe já havia sido indicada ao prêmio em 2005 por seu papel na minissérie Ved Kongens Bord, perdendo para He Lin.[12] No ano seguinte, em 2016, Christiane Paul recebeu o prêmio por seu papel como Elke Seeberg no filme para televisão Unterm Radar, baseado no livro de Henriette Bruegger. No filme, a filha de sua personagem é suspeita de ter participado de um ataque terrorista em Berlim.[13] Em 2017, a atriz britânica Anna Friel conquistou seu primeiro prêmio Emmy pelo papel de Marcella Backland no drama policial Marcella. No ano seguinte, em 2018, a atriz alemã Anna Schudt recebeu o prêmio por sua interpretação da comediante Gaby Köster na cinebiografia Ein Schnupfen hätte auch gereicht, baseada em sua autobiografia homônima.[14] Em 2019, a atriz húngara Marina Gera levou para casa o Emmy pelo seu papel principal em Eternal Winter. Em 2020, Glenda Jackson foi premiada por seu papel principal no filme para televisão da BBC Elizabeth Is Missing, adaptado do romance da autora britânica Emma Healy.[15] Em 2021, a britânica Hayley Squires conquistou o Emmy Internacional por sua interpretação de Jolene Dollar, na minissérie Adult Material. A série, que aborda questões complexas relacionadas à indústria do entretenimento adulto, destaca a atuação intensa e multifacetada de Squires, que retrata uma mulher confrontando suas próprias escolhas e dilemas éticos. No ano seguinte, em 2022, a atriz francesa Lou de Laâge venceu por seu papel como Eugénie Cléry no telefilme Le bal des folles, transmitido pelo Prime Video. A história, baseada no romance de Victoria Mas, se passa no século XIX e acompanha mulheres diagnosticadas com transtornos mentais que são confinadas a um hospício. Em 2023, a atriz mexicana Karla Souza fez história ao se tornar a primeira mexicana a conquistar o prêmio de Melhor Atriz no Emmy Internacional. Ela foi premiada por sua performance em La caída, onde sua personagem se vê envolvida em um evento traumático e precisa lidar com as consequências de suas ações e escolhas. Vencedoras e indicadasDécada de 2000
Década de 2010Década de 2020Comparativos de idade
Múltiplas indicações
Múltiplas vitórias
Galeria
Referências
Ligações externas |