Esmerino Arruda
Esmerino Oliveira Arruda Coelho (Granja, 29 de maio de 1922 – Fortaleza, 25 de setembro de 2013) foi um médico e político brasileiro que teve atuação política no Ceará.[1][nota 1] Dados biográficosFilho de Vicente Ferreira de Arruda Coelho e Iná Oliveira Arruda Coelho. Graduado em Medicina em 1946 à Universidade Federal Fluminense e cinco anos depois assumiu a direção do Hospital Geral de Bonsucesso na cidade do Rio de Janeiro. Antes de voltar ao Nordeste foi diretor da Casa de Saúde Santa Mônica e do Hospital Pedro Ernesto.[nota 2][nota 3][1] Eleito deputado federal em 1954, 1958 e 1962, esteve no PSP e depois no PST antes de seguir rumo à ARENA quando o Regime Militar de 1964 instituiu o bipartidarismo através do Ato Institucional Número Dois.[2][3] Findo o seu mandato parlamentar deixou a política sendo derrotado ao buscar um retorno à Brasília em 1974. Filiado ao PMDB após a reforma partidária havida no governo do presidente João Figueiredo, foi candidato a senador numa sublegenda em 1986 e terminou como suplente de Cid Saboia de Carvalho, condição à qual renunciou ao eleger-se prefeito de Granja pelo PSDB em 1988.[nota 4] Figurou como primeiro suplente de Sérgio Machado em 1994 e retornou à prefeitura de sua cidade natal em 2008.[4] Faleceu poucos meses após o fim do mandato.[5] Em 2023, por meio de projeto de autoria do então presidente da ALERJ André Ceciliano, recebeu post mortem a Medalha Tiradentes[6]. Familiares na políticaSeu filho, Gony Arruda, foi deputado estadual pelo Ceará e principal herdeiro de seu legado político. Além disso, Esmerino Arruda era primo de Edgar de Arruda e irmão de Vicente Arruda. Notas
Referências
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