Estação Ferroviária de Miranda do Corvo
Nota: Para outras interfaces ferroviárias com nomes semelhantes ou relacionados, veja Estação Ferroviária de Miranda, Estação Ferroviária de Duas Igrejas - Miranda ou Estação Ferroviária de Mato Miranda.
A Estação Ferroviária de Miranda do Corvo é uma interface desactivada do Ramal da Lousã, que servia a localidade de Miranda do Corvo, no Distrito de Coimbra, em Portugal. DescriçãoO edifício de passageiros situava-se do lado norte da via (lado esquerdo do sentido ascendente, a Serpins).[1] HistóriaAntecedentesQuando se iniciaram os estudos para a futura Linha da Beira Alta, na década de 1860, o engenheiro Pedro Inácio Lopes foi encarregado de planear o traçado para a linha, tendo sugerido que saísse de Coimbra e terminasse na fronteira em Vilar Formoso, passando por Miranda do Corvo, Góis e Arganil.[2] O engenheiro Sousa Brandão sugeriu um traçado semelhante, com a linha a passar também por Miranda do Corvo.[3] Em Miranda do Corvo teria origem uma segunda linha até Gouveia, passando por Arganil e Seia.[4] No entanto, estas propostas não foram aceites, tendo sido escolhido outro percurso para a Linha da Beira Alta.[4] Século XXEm 13 de Abril de 1904, os representantes de várias povoações da região centro reuniram-se em Lisboa, para pedir a construção de vários caminhos de ferro, incluindo a Linha do Mondego, de Coimbra a Lousã por Miranda do Corvo, que nessa altura estava planeada para via estreita.[5] Este lanço entrou ao serviço em 16 de Dezembro de 1906, pela Companhia Real dos Caminhos de Ferro Portugueses, utilizando bitola larga.[6] Em 1913, a estação de Miranda do Corvo era servida por carreiras de diligências até Espinhal, Penela, Avelar, Figueiró dos Vinhos e Castanheira de Pera.[7] Em finais de 1919, foi noticiado que brevemente seria assinado o contrato para a construção de uma linha entre Miranda do Corvo e o Entroncamento.[8] Em 1948, esteve planeada a construção de uma linha transversal entre Tomar e Miranda do Corvo, que iria servir os concelhos de Ferreira do Zêzere, Alvaiázere, Ansião e Figueiró dos Vinhos.[9] Nenhum destes prolongamentos viria a ser construído.[carece de fontes] Século XXIEm Fevereiro de 2009, a circulação no Ramal da Lousã foi temporariamente suspensa para a realização de obras, tendo os serviços sido substituídos por autocarros.[10] O troço entre Serpins e esta estação foi encerrado no dia 1 de Dezembro de 2009, para as obras de construção do Metro Mondego.[11][12] O lanço restante do Ramal da Lousã, desde Miranda do Corvo até ao Apeadeiro de Coimbra-Parque, foi desactivado em 4 de Janeiro do ano seguinte.[13][14] Já em 2007, o projeto apresentado para o Metro Mondego (entretanto nunca construído) preconizava a inclusão de Miranda Corvo (sic) como uma das 14 interfaces do Ramal da Lousã a manter como estação/paragem do novo sistema.[15] Ver também
Referências
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