O Festival de Ópera do Paraná é um festival de música lírica realizado anualmente em diversas cidades do estado. Com produções operísticas focadas na ópera nacional[1], além das peças tradicionais do repertório, tornou-se referência por democratizar a ópera[2], levando-a para locais pobres e inusitados.
Foi idealizado e fundado por Gehad Hajar, com apoio do Centro Cultural Teatro Guaíra, em 2015[3], com a primeira edição[4] apresentando quatro óperas, sendo duas paranaenses: Marumby de Nicolau dos Santos e Sidéria de Augusto Stresser. A segunda edição contou com 11 montagens de ópera, com uma equipe de 328 profissionais de 6 países[5], que cresceu para uma equipe de 619 profissionais e 30 récitas no III Festival de Ópera[6], em 2017[7]. Nas cinco últimas edições foram mais de 130 mil pessoas a assistirem 89 eventos, em teatros, ruas, praças, feiras, mercados, escolas públicas, tribo indígena, terminais[8] e ônibus[9].
Para dar suporte às produções junto ao Festival foram criados o Coro Lírico de Curitiba e a Companhia Paranaense de Ópera[10]. Já considerado o maior evento lírico do Brasil[11], o Festival de Ópera prima pelas obras em língua portuguesa, pela acessibilidade e acesso do público não habitual ao gênero[12]. Várias de suas edições possuíram eventos com audiodescrição[13] e tradução para LIBRAS.
Este Festival foi o responsável pela volta das óperas ao Paraná e das grandes óperas ao palco do Guairão, após 8 anos de silêncio[18], com Cavalleria Rusticana (2017) e dos concertos sinfônicos com voz, após 6 anos de hiato, com a Missa da Coroação (2018). Já na segunda edição, em 2016, foi interiorizado chegando às cidades de Ponta Grossa[19], Foz do Iguaçu[20][21], Cascavel[22], Rio Negro[23], Lapa[24], Antonina[25] e Terra Roxa[26].
Como suporte educacional, bienalmente é realizado na programação do FOP o Simpósio Brasileiro de Canto[27], aberto aos profissionais da área musical e aos interessados.