Ficção pré-históricaFicção pré-histórica é um gênero literário em que a história se passa no período anterior à existência da escrita, período conhecido como pré-história.[1][2][3] Como gênero ficcional, a descrição realista varia, sem necessariamente o compromisso de desenvolver um relato antropológico objetivo. Por causa disso, é possível que o autor de ficção pré-histórica lide com seu assunto com muito mais liberdade do que o autor de uma ficção histórica, e o gênero também tenha conexões com ficção especulativa.[4] Em muitas narrativas, humanos vivem com dinossauros e outras criaturas que já estavam extintas quando a humanidade surgiu.[5][6][7][8]
Histórico de gêneroEsse gênero literário aparece com o botânico e geólogo Pierre Boitard. Para expressar seu ponto de vista muito avançado sobre a evolução, muito antes de Charles Darwin, Boitard criou um conto o conto Paris avant les hommes, publicado postumamente em 1861.[9][10] A ficção pré-histórica teve seu primeiro grande sucesso na França com o romance La Guerre du feu de J.-H. Rosny aîné, publicado em 1909, constantemente reeditado desde então e que foi objeto de duas adaptações cinematográficas. Existem nos Estados Unidos e no Brasil, existem trabalhos que lidam com a América pré-colombiana.[11] Em 1975, a escritora brasileira Stella Carr Ribeiro publicou o romance O homem do Sambaqui: (uma estória na pré-história), o homem do sambaqui identifica um povo da pré-história do Brasil que teria vivido há aproximadamente 3000 a.C,[7][12][13] em 2000, o escritor Ivanir Calado publicou um conto sobre os sambaquis intitulado Foi assim (talvez) publicado em Aventura no Tempo — Os Primeiros Brasileiros (Editora Record),[14][15] em 2008, a historiadora Urda Alice Klueger publica o romance Sambaqui,[16] outro trabalho que usa a pré-história brasileira como plano de fundo é a graphic novel Piteco: Ingá (2013) por Shiko, sendo uma nova versão do personagem Piteco de Maurício de Sousa,[7][17] que usa como inspiração a Pedra do Ingá,[18] um monumento rupestre localizado em Ingá, Paraíba.[19] O paleontólogo Björn Kurtén cunhou o termo "paleoficção" para definir suas obras.[20] Cerca de 1.200 títulos de livros, incluindo 350 em francês, foram listados no final de 2011.[21] Um dos derivados do cyberpunk é o stonepunk, ele próprio um subgênero da ficção científica. Stonepunk um neologismo nascido da contração entre a stone (pedra) e o cyberpunk. Esta é uma ucronia que se refere ao uso massivo de tecnologia nos tempos pré-históricos.[22] Lista de obrasLiteratura
Histórias em quadrinhos
Cinema e televisão
Ver tambémReferências
Ligações externas
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