O ano começou mal para a RKO. O negócio de venda de filmes, implementado em 1941 pelo presidente George J. Schaefer, perdia dinheiro constantemente, levando a companhia às portas da falência.[1][2] Schaefer demitiu-se em junho e foi sucedido por N. Peter Rathvon, mas o grande responsável pelo rápido soerguimento da empresa foi Charles Koerner, que substituiu Joseph Breen na chefia de produção ainda em março. Na era Koerner, experiente distribuidor e exibidor que sabia o que o público queria ver, os filmes da RKO prosperaram como nunca antes ou depois.[1][2]
Todavia, o estúdio nunca foi um modelo de gestão, e assim a dança das cadeiras continuou. O gerenteSid Rogell foi despedido por Schaefer --- e recontratado por Koerner. Sol Lesser e J. R. McDonough, responsáveis pelos filmes classe A e classe B, respectivamente, foram substituídos por Joe Nolan e Lou Ostrow. Tiveram que sair ainda vários produtores, entre eles Gabriel Pascal e Jed Harris, que não chegaram a entregar nenhuma película. Em decisões polêmicas, Koerner também demitiu todo o Mercury Theater, a companhia de Orson Welles, e interrompeu um documentário de Pare Lorentz no meio das filmagens. Entretanto, no lado positivo, ele conseguiu os préstimos de Val Lewton, contratado para produzir filmes de terror baratos.
Pelo final do ano, a crise era coisa do passado.[1] Os filmes da era Koerner já começavam a dar lucro e a excelente arrecadação das casas exibidoras assegurou um balanço positivo de $736.241 para a corporação como um todo, ainda que o braço de produção de filmes anunciasse um prejuízo de $2.340.617.[1]
Prêmios Oscar
Foi a 15.ª cerimônia, com os filmes exibidos em Los Angeles no ano de 1942
Carroll Clark, F. Thomas Thompson e Departamentos de Arte e Miniatura da RKO: Prêmio Científico ou Técnico (Classe II - Placa), "pelo projeto e construção de uma máquina de nuvens e horizontes móveis."[1][3]