General Motors do Brasil
A General Motors do Brasil é a maior subsidiária da General Motors na América do Sul e a segunda maior operação do grupo fora dos Estados Unidos.[6] A empresa foi fundada em 1925, iniciando suas atividades no bairro histórico do Ipiranga, em São Paulo.[2] Em 2015, completou 90 anos de atividades no país e, em 2021, comemorou a marca de 17 milhões de unidades produzidas no país.[7] HistóriaInicialmente, a empresa apenas montava seus veículos com as peças e componentes importados da matriz, nos Estados Unidos. Após cinco anos, a GMB inaugurou sua primeira fábrica em 1930, em São Caetano do Sul - São Paulo. Em 1958, uma nova unidade começou a operar em São José dos Campos - São Paulo, sendo inaugurada oficialmente em 1959, pelo Presidente Juscelino Kubitschek. No início dos anos 60, produzindo apenas veículos utilitários e comerciais leves, a GMB decidiu expandir sua linha de produtos, desenvolvendo o projeto 676, que resultaria no lançamento do Chevrolet Opala, em Novembro de 1968, o primeiro automóvel de passeio produzido pela montadora no Brasil, modelo que se tornou grande sucesso de público, com 1 milhão de unidades produzidas e comercializadas ao longo de 24 anos de existência (1968-1992). Desde então, a GMB, através de sua marca Chevrolet, não parou mais de desenvolver e produzir automóveis que se tornaram grande sucesso de vendas. Em 1973 lançou o Chevette, com vendas superiores a 1,2 milhões de unidades, entre os anos de 1973 à 1993. Em 1982, lançou o Monza, projeto mundial da GM, que também obteve grande sucesso no mercado brasileiro. Em 1992, lançou o Omega, modelo que se tornou referência no mercado brasileiro, por suas características de conforto e suas qualidades técnicas. Em 1994, apresentou o compacto Corsa, primeiro modelo popular nacional equipado com injeção eletrônica de combustível. Em julho de 2000 lançou o Complexo Industrial de Gravataí, no Rio Grande do Sul, uma das fábricas mais modernas do mundo, recebendo desde então, visitas de especialistas na fabricação de veículos de todo o mundo, querendo conhecer o sistema de montagem, feito em parceria com fornecedores de peças, componentes e sistemas montados, instalados dentro do complexo industrial. O Celta também foi a pioneira no mercado brasileiro na área de comércio eletrônico, tornando-se o modelo mais vendido no mundo através da Internet. Em 2005, a GMB vendeu um total de 365.259 veículos no mercado brasileiro, com uma participação de 21,3% no mercado interno. Em segmentos específicos, em que produz veículos, utilitários esportivos, utilitários e comerciais leves, sua participação foi um pouco maior, de 22,6%. A produção total da empresa chegou a 559 345 unidades, considerando-se os veículos prontos para o mercado interno, as exportações e também os veículos "CKD" (completamente desmontados).[8] As exportações da GMB em 2005, representaram um novo recorde, atingindo um valor de US$ 1,6 bilhão,[9] para o embarque de 114 994 unidades em "CKD" e 125 678 veículos prontos, para cerca de 40 países ao redor do mundo. O principal mercado na área das exportações foi o México, seguido pela Argentina, Venezuela, África do Sul e outros países latino-americanos. A maioria dos veículos produzidos pela General Motors brasileira, são bicombustíveis (Flexfuel), capazes de funcionar com 100% de gasolina, 100% de etanol, ou consigo os dois combustíveis misturados em qualquer proporção. Na área social, a GM do Brasil, foca atividades por meio do Instituto General Motors, criado em 1993. Sua missão é resgatar a cidadania de crianças, jovens e adultos de comunidades carentes, que estão localizados principalmente perto de plantas industriais da empresa. Suas ações são principalmente na educação.[10] A "General Motors" é líder de mercado no campo "Telematic". No Brasil, durante 2015, a empresa havia se tornado o maior vendedor de automóveis para o segmento de varejo. CarrosCarros fabricados por General Motors do Brasil:
Importado
Crítica e controvérsiaEm janeiro de 2019, após registrar prejuízo financeiro, a General Motors Brasil apresentou um plano para reestrutrar a empresa no Brasil, a coluna de Análise & Opinião, do Jornal Já apontou isso como "chantagem", dado o histórico da empresa:
Ver tambémReferências
Ligações externas
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