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George Lyon Tupman
George Lyon Tupman FRAS (7 de setembro de 1838 - 3 de novembro de 1922) foi o astrônomo chefe da expedição astronômica britânica ao Havaí para observar o Trânsito de Vênus de 1874. Vida pregressaGeorge, o filho mais velho de George Tupman (1785-1847) e Elizabeth Emerson, nasceu em Bolonha-sobre-o-Mar em 7 de setembro de 1838 e foi educado por oito anos e meio na Royal Naval School, onde demonstrou interesse em assuntos matemáticos e científicos. Como oficial da Royal Marine Artillery, serviu no H.M.S. Sidon no Rio, no Cabo e no H.M.S. Forte em Montevidéu, depois no H.M.S. Prince Consort no Mediterrâneo.[1] Ele manteve um álbum da década de 1850, que inclui seus desenhos em aquarela de navios que ele navegou e lugares que ele visitou, que foi digitalizado.[2] Tupman estava particularmente interessado em astronomia e era um membro da Royal Astronomical Society de maio de 1863.[1] Enquanto no Mediterrâneo entre 1869 e 1871, ele observou cerca de 300 trilhas de meteoros.[3] Ele foi uma das primeiras pessoas a fazer estimativas da velocidade dos meteoros.[1] Papel na expedição do Trânsito de Vênus de 1874Em 1872, em seu retorno do mar, Tupman foi designado para ajudar nas expedições britânicas para observar o Trânsito de Vênus de 1874, logo sendo indicado como instrutor-chefe.[4] O projeto Expedição de Trânsito foi supervisionado por George Biddell Airy, mas a historiadora Jessica Ratcliff observa que Tupman era "gerente, observador e calculista" e que seu envolvimento "foi mais profundo que o de Airy".[4] Tupman supervisionou o recrutamento e o treinamento da equipe de observadores (inclusive com o uso de um modelo de relógio) e organizou o equipamento e o transporte para as cinco expedições oficiais britânicas.[5] Estas foram para o Egito, Ilhas Sandwich, Ilha Rodriguez, Nova Zelândia e Ilha Kerguelen.[6] Foi astrônomo-chefe da expedição Sandwich (Hawaiian) Islands e observou o trânsito de Vênus a partir da estação principal de Honolulu, além de fazer muitas observações para determinar a longitude. Depois de retornar a Greenwich, através de uma viagem de trem trans-continental pelos EUA, ele passou cerca de quatro anos trabalhando sem remuneração nos dados que haviam sido coletados nas cinco expedições.[1] Os diários oficiais de Tupman por seu tempo gasto em Greenwich de 1872 a 1880 e seu tempo na estação de observação de Honolulu, bem como seu diário particular para 1875, estão disponíveis on-line.[7] Tupman (e sua esposa Rebecca, com quem ele havia se casado em 1876) observaram o Trânsito de Vênus, em 1882, de Burnham, perto de Christchurch, Nova Zelândia.[8][9] Vida posteriorTupman manteve seu interesse pela astronomia e relatou inúmeras ocultações entre 1885 e 1900.[10] Ele estava no Conselho da Royal Astronomical Society (1873–1880) e também foi nomeado seu secretário (1884–1889).[1] Ele também estabeleceu o Observatório Hillfoot, em Harrow, e gostou de ajudar os visitantes a fazer observações. Os interesses de Tupman mais tarde na vida incluíam a telegrafia sem fio.[11] Ele morreu no Observatório, College Road, Harrow, em 22 de novembro de 1922, com a idade de 84 anos, e foi enterrado em Pinner Road Cemetery, Harrow.[12][13] Sua esposa Rebecca (née Wetherill), conhecida como Beckie, sobreviveu a ele por apenas alguns meses. LegadoTupman publicou em 1881 Account of Observations of the Transit of Venus, 1874, 8 December: Made Under the Authority of the British Government: and of the Reduction of the Observations.[14] Ele publicou outras observações astronômicas regularmente no Monthly Notices da Royal Astronomical Society e em outros lugares.[15] Assim como uma seleção de documentos oficiais e privados de Tupman relacionados ao empreendimento Trânsito de Vênus, a recente coleção digital contém The Life & Adventures of Station B, dois álbuns de caricaturas da tenente Evelyn Noble, uma das observadoras de Honolulu.[16][17] Estes incluem muitos desenhos de Tupman e os outros observadores no trabalho e lazer durante suas viagens e enquanto em Honolulu. Referências
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