Germano Almeida Nota: Para outras pessoas de mesmo nome, veja Germano.
Germano Almeida (Boa Vista, 1945) é um escritor cabo-verdiano.[1] BiografiaNasceu na ilha da Boa Vista, em Cabo Verde, numa zona intermédia entre rural e urbana. Aos sete anos quase morreu afogado na praia. Em 1965 fez a tropa em Angola, numa zona de confronto. Recebeu uma bolsa da Gulbenkian para estudar Direito na Universidade de Lisboa[2] em 1970. Regressando a Cabo Verde em 1977, dedica-se à advocacia na ilha de São Vicente. Foi deputado eleito pelo Movimento para a democracia de Cabo Verde e exerceu o cargo de Procurador-Geral da República de Cabo Verde. Recebeu duas condecorações de Portugal: a 9 de julho de 1997, o grau de Comendador da Ordem do Mérito, e a 10 de junho de 2019 o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.[6] EscritaSeus romances foram traduzidos para diversas línguas. Caracteriza-se por usar o humor e a sátira, denuncia a duplicidade da sociedade cabo-verdiana, caracterizada durante os primeiros anos de independência por um regime de partido único. Exemplo desse humor é O Meu Poeta, romance de grande fôlego onde o autor satiriza com invulgar sarcasmo a realidade cabo-verdiana. É considerado o primeiro romance verdadeiramente nacional. A sua escrita desmarca-se da geração dos claridosos, não tendo como base as questões da emigração, pobreza, e secas. Obras
Referências
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