Greve dos roteiristas dos Estados Unidos de 2007–2008
A greve foi contra a Alliance of Motion Picture and Television Producers (AMPTP), sindicato que representa os interesses de produtores de cinema e televisão. Mais de 12 mil roteiristas estiveram envolvidos na greve, que imediatamente paralisou a produção de inúmeros talk shows e seriados de televisão.[1] A greve durou até 12 de fevereiro de 2008. A última – e também a maior – greve do WGA havia ocorrido em 1988 e durado vinte e duas semanas. Os prejuízos para a indústria do entretenimento estado-unidense com a greve de 1988 foram de cerca de 500 milhões de dólares. Durante esta greve, a audiência televisiva nos EUA despencou sem jamais se recuperar por completo. Foi nessa época que se popularizaram os programas sem roteiro (reality shows). Patric Verrone e Michael Winship, presidentes do sindicato, afirmaram em comunicado aos membros que "apesar de o acordo não ser perfeito nem ser tudo o que merecemos pelas inúmeras horas de trabalho duro e sacrifício, nossa greve tem sido um sucesso". E concluíram: "dar seguimento à greve agora não trará ganhos suficientes para sobrepujar riscos potenciais. Chegou a hora de aceitar este contrato e encerrar a greve." O acordo do Writers Guild of America com a Alliance of Motion Pictures and Television Producers prevê a jurisdição do sindicato na divisão dos lucros obtidos por meio de novas mídias, além de um aumento de cerca de 3,5% nos honorários dos roteiristas. Filmes transmitidos na Internet com o patrocínio de anunciantes passarão a render aos roteiristas 1,2% do lucro obtido pelo distribuidor. No caso de programas de TV, essa parte sobe para 2%. Verrone e Winship sintetizaram os termos do contrato da seguinte forma: "Quando eles são pagos, nós somos pagos". Produções paralisadas
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