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Grupo Colina

O Grupo Colina foi um grupo paramilitar e esquadrão da morte anticomunista criado no Peru que atuou principalmente durante o governo do presidente Alberto Fujimori. O grupo é conhecido por cometer vários abusos de direitos humanos, onde num período de oito meses (de 1991 a 1992) várias pessoas foram mortas no massacre de Barrios Altos, no massacre de Santa, no massacre de Pativilca e no massacre de La Cantuta.[1]

Seus integrantes atuaram no Peru em diferentes destacamentos desde a década de 1980 até o início da década de 1990, como parte de uma estratégia denominada guerra de baixa intensidade[2] empreendida pelo governo peruano por meio de suas forças armadas.[3] Durante o primeiro governo de Alan García, operavam grupos com um modus operandi similar, como o Comando Rodrigo Franco e o Grupo Scorpio.[4] O Grupo Colina era liderado pelo major do Exército Peruano Santiago Martín Rivas.[5]

O Grupo Colina, sob o mandato de Fujimori, vitimou sindicatos e ativistas que se manifestaram contra o governo peruano, por meio de intimidação ou, muitas vezes, assassinatos.[6]

Ver também

Referências

  1. «FUJIMORI RESPONDERÁ POR MASSACRES DO GRUPO COLINA». G1. 22 de setembro de 2007 
  2. Informe.21: Alberto Fujimori y la Guerra de Baja Intensidad. Por Umberto Jara. Informe Perú.21 (3 de abril de 2008)
  3. Informe Final de la CVR
  4. PERÚ - La justicia tarda. Javier Diez Canseco, La República, 3 de janeiro de 2008.
  5. «Chefe do grupo paramilitar Colina é detido em Lima». Folha de S.Paulo. 19 de novembro de 2002 
  6. Barbier, Chrystelle (6 de Setembro de 2011). «Victims of Alberto Fujimori's death squads unearthed in Peru». The Guardian 
Prefix: a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9

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