Ilha de Alborão
A Ilha de Alborão (espanhol: Isla de Alborán) é uma pequena ilha no Mar de Alborão, parte do Mar Mediterrâneo ocidental, a cerca de 55 km a norte da costa de Marrocos e 85 km a sul da província de Almeria, Espanha[1]. É uma possessão espanhola desde 1540[1], e foi tomada ao pirata tunisino Al Borani na Batalha de Alborão[2]. Alberga hoje uma pequena guarnição da Marinha Espanhola[3] e um farol automático. A sua possessão é reclamada por Marrocos em conjunto com outros territórios insulares e continentais ao longo da costa do Mar de Alborão incluindo as Ilhas Chafarinas, Melilha, Ilhéu de Alhucemas, Ilhéu de Vélez de la Gomera e Ceuta, como parte do Grande Marrocos. Al Borani usava a ilha como refúgio[4] e lugar para fundear após assaltos a navios mercantes que passavam pelo Estreito de Gibraltar, e como plataforma de ataque contra as costas de Almeria[2]. Dados gerais
Entre as escassas construções existentes, destaca-se o farol (actualmente automatizado). A ilha conta, talvez surpreendentemente, com um campo de futebol. Situada numa importante zona sísmica de choque entre a placa africana e a europeia, em Alborão ocorrem os epicentros de um significativo número de sismos de baixa intensidade. Em 1899 descobriu-se na ilha um novo mineral que tem o nome de alboranita. A ilha e proximidades foram declaradas reserva marinha e reserva de pesca em 1997. Em 2003 o Parlamento andaluz aprovou por unanimidade a Lei de Declaração da Paisagem Natural de Alborão, ilhéu de La Nube e águas e fundos marinhos que a rodeiam. Referências
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