Dar publicidade, validar e preservar as informações oficiais, contribuindo para a cidadania, bem como prestar serviços gráficos à Presidência da República e manter a memória da imprensa brasileira.
A origem da Imprensa Oficial remonta à época da transferência da Corte Portuguesa para o Brasil. O Príncipe Regente D. João assinou em 13 de maio de 1808 o decreto que criou a Impressão Régia no Rio de Janeiro, para imprimir, com exclusividade, todos os atos normativos e administrativos oficiais do governo. Em 10 de setembro daquele ano foi impresso o primeiro jornal no Brasil, chamado Gazeta do Rio de Janeiro[2].
Em 1 de outubro de 1862, o governo brasileiro, através de uma deliberação do Marquês de Olinda, passa a divulgar os atos legais através do Diário Oficial.
Em 1877 é inaugurado o Palácio da Imprensa Imperial, em estilo com características do Manuelino, todo arquitetado para sediar os prelos e todo material da então tipografia oficial e em 15 de setembro de 1911 um incêndio danificou o prédio e parte do acervo histórico da instituição, inclusive arquivos de documentos, publicações.[3].
Em 1940, o Presidente Getúlio Vargas inaugurou uma nova sede para substituir a antiga, que ficou pequena.
Em 1994, a Imprensa Nacional passou a utilizar recursos de informática.
Patrono
Desde 1997, por meio do decreto presidencial de 13 de janeiro de 1997, o escritor Machado de Assis, que foi funcionário do Diário Oficial, foi oficializado como patrono da imprensa nacional.[4]
Lista de diretores da Imprensa Nacional (a partir de 1980)
Pedro Antonio Bertone Ataíde,[11] 20 de julho de 2016 até 28 de setembro de 2020.
Ariosto Antunes Culau, 28 de setembro de 2020 até 13 de maio de 2021.
Sávio Luciano de Andrade Filho, 13 de maio de 2021 até 14 de setembro de 2021.
Heldo Fernando de Souza, 14 de setembro de 2021 até 31 de dezembro de 2022.
Afonso Oliveira de Almeida, em exercício a partir de 15 de maio de 2023
Coleção das Leis do Brasil
Em 1838 começou a publicar, retroativo a 1808 a Coleção das leis do Brasil, que tanto documentava como tornava disponível ao público os atos oficiais dos poderes executivo, moderador, legislativo e judiciário do Brasil durante o período cronológico de 1808 a 2002.[12][13]
Em dia 13 de maio de 1982 foi criado o Museu da Imprensa com acervos e peças da história da imprensa no Brasil.[14]Realiza anualmente o Concurso Nacional do Museu da Imprensa nas modalidades: desenho, redação e artigo.[15]
Revista Imprensa Nacional
Em maio de 2017 o órgão criou a Revista Imprensa Nacional com periodicidade bimestral cuja linha editorial é voltada para tratar de novos processos, formas e tecnologias na área de divulgação, publicação e comunicação no setor público, e também no setor privado. O acesso à informação (transparência) ao cidadão, o aperfeiçoamento da comunicação pública com a sociedade, os exemplos já adotados em outros países, os avanços na área de tecnologia da informação, os recursos humanos e a governança são temas de interesse da publicação[16].