Ira Nota: Para outros significados, veja Ira (desambiguação).
A Ira (do latim Ira) ou raiva (do latim rabia, em vez de rabie) é uma das emoções mais intensas e frequentes sentidas cotidianamente. Para muitos psicólogos e neurocientistas atuais, a raiva é considerada uma emoção básica que pode ser definida em termos gerais como uma pretensão de causar dano e hostilizar alguém.[1] Sua expressão é associada a diversas psicopatologias, tais como Transtorno de Personalidade Borderline, Transtorno de personalidade antissocial e Transtorno Explosivo Intermitente.[1] Em indivíduos saudáveis, a raiva é desencadeada quando uma meta significativa é frustrada por ações impróprias de agentes externos.[1] Pode se expressar em um comportamento passageiro ou prolongado, podendo se manifestar comportamentalmente através da agressão. Outros nomes utilizados como sinônimo desse comportamento e sentimento são: fúria, cólera, ódio, rancor etc., que se aplicam às distintas formas de expressão ou modulações desse sentimento. Enquanto manifestação do instinto de agressão, é extensível aos demais vertebrados. Explicação de DarwinCharles Darwin (1809-1882), em seu livro publicado originalmente em 1872, A expressão das emoções no homem e nos animais, associa a ira à expectativa de sofrer alguma agressão intencional ou ofensa de outra pessoa, ressaltando que esse sentimento pode se transformar em ódio ou outras formas a depender da natureza da relação entre os envolvidos.[2] Referências
DemonologiaNa demonologia, a ira é representada pelo demônio Azazel. Binsfield afirmava que o demônio era líder de um grupo de anjos caídos que faziam sexo com mulheres mortais. Azazel representa a ira pois ele teria ensinado os homens a fabricar armas de guerra.[1] Referências
Ligações externas
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