Júlio César (1953)
Júlio César[1][2] (em inglês: Julius Caesar) é um filme estadunidense de 1953, do gênero drama, dirigido por Joseph L. Mankiewicz e estrelado por Marlon Brando e James Mason.[3] ProduçãoAdaptação bem sucedida da peça de William Shakespeare, Júlio César preserva a beleza das falas e a excitação do enredo, presentes no original.[3] O foco é mantido no drama de Bruto, que se debate entre a lealdade a Júlio César e o bem estar da população, e nas implicações políticas de uma rebelião violenta, este um assunto de interesse das plateias elizabetanas.[4] A fotografia em preto e branco, indicada ao Oscar, dá um tom de film noir às sequências de conspiração.[4] Marlon Brando, com uma dicção longe dos habituais resmungos e murmúrios,[3] também foi lembrado pela Academia. Ao todo, o filme recebeu cinco indicações, tendo vencido na categoria Melhor Direção de Arte. A produção recebeu diversos outros prêmios. Segundo Ken Wlaschin, este é um dos onze melhores filmes da carreira de James Mason.[5] Júlio César já fora filmado três anos antes, com Charlton Heston como Marco Antônio. Heston voltaria a interpretar o mesmo personagem em 1970, no filme também intitulado Júlio César, dessa vez com John Gielgud interpretando o personagem-título. Várias outras adaptações têm sido feitas regularmente, tanto para o cinema quanto para a televisão. SinopseO senado romano teme que o poder que Júlio César concentra nas mãos pode levá-lo à tirania. Assim, Cássio, Casca e Bruto resolvem assassiná-lo. Esfaqueado pelos conspiradores, César morre nos braços do amigo Marco Antônio. Bruto consegue convencer a multidão que o ato foi bom para Roma. Entretanto, Marco Antônio mostra que o povo pode ser facilmente manipulado ao fazer emocionante discurso, que joga a turba contra os assassinos. Estes fogem, com o exército em seus calcanhares. Premiações
Elenco
Referências
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