Karl Joseph Schulte
Karl Joseph Schulte (Haus Valbert, Paderborn, 14 de setembro de 1871 — Colônia, 11 de março de 1941) foi um cardeal germânico da Igreja Católica. Serviu como Arcebispo de Colônia de 1920 até a sua morte, sendo criado cardeal em 7 de março de 1921. Foi um forte oponente do comunismo[1] e do Nazismo.[2] Teve participação da elaborção da encíclica Mit brennender Sorge que condenou o regime nazista alemão.[3] Faleceu em Colônia na idade de 69 anos. Está sepultado na cripta arquiepiscopal da Catedral de Colônia. BiografiaKarl Joseph Schulte era filho de Oswaldo e Antonetta (nascida Schlünder) Schulte. Confirmado em 24 de julho de 1887, estudou em um seminário em Essen e na Universidade de Tubinga (onde obtem o doutorado em teologia em 5 de março de 1903). Schulte foi ordenado como padre pelo bispo Hubert Theophil Simar em 22 de março de 1895.[4] Em seguida, ele fez um trabalho pastoral em Paderborn, inclusive atuando como um vigário em Witten, até 1901. Ele foi o repetidor no Collegio Leonino e no Seminário Maior de Paderborn de 1901 a 1905, onde ele começou a ensinar teologia, direito canônico, e apologética na Faculdade Teológica de Paderborn.[4] Em 30 de novembro de 1909, Schulte foi eleito bispo de Paderborn, uma escolha confirmada por Papa Pio X em 7 de fevereiro de 1910. Recebeu sua consagração episcopal em 19 de março de 1910 por Anton Hubert Fischer, tendo como co-sagrantes os bispos Michael Korum e Hermann Dingelstadt, na Catedral de Paderborn. Schulte, que durante a I Guerra Mundial organizou uma grande força de ajuda para os prisioneiros britânicos e franceses nos campos de prisioneiros alemães,[5] foi nomeado Arcebispo de Colônia em 8 de março de 1920.[4] O Papa Bento XV o criou cardeal com o título de cardeal-presbítero de Santos Quatro Mártires Coroados no consistório de 7 de março de 1921, recebendo o chapéu vermelho em 10 de março.[4] Conclaves
Referências
Bibliografia
Ligações externas
Information related to Karl Joseph Schulte |