Lago CúrcioNota: Lacus Curtius redireciona para esta página. Se procura o site homônimo, consulte LacusCurtius.
O Lago Cúrcio (em latim: Lacus Curtius) é um buraco misterioso no piso do Fórum Romano, atualmente de pequenas dimensões por ter sido preenchido e coberto pelo pavimento antigo, mas que segundo as fontes antigas teria consistido de uma fenda de grande profundidade. Sua natureza e importância na história antiga de Roma já estava envolta em mistério desde pelo menos o período republicano. O nome do local parece estar associado à gente Cúrcia, uma família romana antiquíssima, com origens sabinas, especialmente Caio Cúrcio Filão, cônsul em 445 a.C., que, segundo o historiador Marco Terêncio Varrão, teria sido atingido por um raio. Era visto com uma espécie de veneração pelos antigos romanos, e a história a seu respeito repetida com maior frequência era a que Lívio narrou:[1] Roma, estava diante de uma ameaça ou perigo iminente e, segundo um oráculo consultado, tal ameaça só seria evitada caso a cidade arremessasse na fenda ou seja sacrificasse seu bem considerado mais valioso. Um jovem cavaleiro chamado Marco Cúrcio, entendeu que o que Roma tinha de mais precioso era a vida de um romano abnegado e corajoso. Ao se arremessar, com seu cavalo no buraco, a terra teria se fechado sobre ele, e Roma foi salva. Em outra versão da história, Tito Lívio afirma que o lago Cúrcio teria recebido o nome de Mécio Cúrcio, um cavaleiro sabino que pulou ou foi empurrado para dentro da fenda enquanto combatia Rômulo, durante a guerra iniciada após o rapto das sabinas. Essa versão é confirmada por Plutarco, na biografia que faz da vida do fundador de Roma (Vidas Paralelas, Rômulo, XXVII).:
Localização
ReferênciasLigações externas
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