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Legião Cearense do Trabalho

Legião Cearense do Trabalho
Legião Cearense do Trabalho
Sigla LCT
Líder Severino Sombra
Fundação 23 de agosto de 1931
Dissolução 7 de outubro de 1932
Sede Fortaleza
Ideologia Fascismo
Corporativismo
Sindicalismo
Anticomunismo
Espectro político Extrema-direita
Sucessor Ação Integralista Brasileira
Bandeira do partido

A Legião Cearense do Trabalho foi um movimento político brasileiro de extrema-direita de caráter fascista, corporativista, anticapitalista e anticomunista que foi fundada pelo militar e escritor integralista Severino Sombra no estado do Ceará em 23 de agosto[1] de 1931, logo após a Revolução de 1930, e atuou até a sua agregação à Ação Integralista Brasileira, em 1932.[2][3][4]

História Partidária

Severino Sombra com o uniforme da Legião Cearense do Trabalho

A Legião Cearense do Trabalho (LCT) foi fundada no dia 23 de agosto de 1931, pelo escritor e militar Severino Sombra. A LCT defendia, entre outras coisas, a implantação do contrato coletivo onde estivesse fixado o salário vital, as horas de trabalho e o repouso dominical.[5]

Em 20 de fevereiro de 1932, a LCT promoveu manifestação de solidariedade ao Interventor Carneiro de Mendonça, no incidente com o jornal A Nação.

Termina, em 6 de abril de 1932, a greve dos operários da Light, e a LCT organiza uma concentração, em regozijo pela vitória dos grevistas, representados no Rio de Janeiro por Waldemar Falcão.[1]

Existiu até outubro de 1932, quando Hélder Câmara e Jeová Mota, agindo em substituição à Severino Sombra, que havia sido exilado após tentar apoiar a Revolução Constitucionalista de 1932 no Ceará, aprovaram a incorporação da LCT à recém-fundada Ação Integralista Brasileira, chefiada por Plínio Salgado.[4]

Em sessão do dia 9 de agosto de 1933, resolvem por unanimidade apoiar o Integralismo.[6]

O Sindicato dos Pequenos Funcionários Públicos Federais desliga-se da Legião Cearense do Trabalho, por não apoiar o Integralismo, adotado pela mesma.

Simbologia

Como símbolo, a LCT utilizava uma bandeira formada de um retângulo verde e um losango amarelo, idênticos aos da Bandeira Nacional, tendo no centro um círculo branco e, no meio deste, um braço empunhando a balança como símbolo da busca por justiça social.[7]

Os militantes da LCT vestiam calças brancas e um blusão de operário, e saudação utilizada pelos partidários era a palavra "pronto" entoada ao chefe no início dos seus discursos.[5]

Referências

  1. a b MOTA, L. (1957). «Datas e fatos para a histórica do Ceará.» (PDF). Instituto do Ceará. Revista do Instituto do Ceará. 71. Consultado em 11 de setembro de 2024 
  2. SOUSA, Simone; GONÇALVES, Adelaide (organizadoras). Uma nova história do Ceará. Fortaleza: Edições Demócrito Rocha, 2002. ISBN 8575291041
  3. SILVA, Emília Carnevali da (2015). «Severino Sombra – O Homem no Espelho - A Legião Cearense do Trabalho (movimento que forneceu a base do Integralismo)» (PDF). XXIII Simpósio Nacional de História. Consultado em 24 de janeiro de 2017. Arquivado do original (PDF) em 2 de fevereiro de 2017 
  4. a b Trindade, Hélio (1971). Integralismo: O Fascismo Brasileiro na Década de 30. São Paulo/Rio de Janeiro: Difel. p. 124 
  5. a b Trindade, Hélio (1971). Integralismo: O Fascismo Brasileiro na Década de 30. São Paulo/Rio de Janeiro: Difel. p. 107 
  6. Mota, Leonardo (1957). «Datas e fatos para a história do Ceará» (PDF). Instituto do Ceará. Revista do Instituto do Ceará (51): 158. Consultado em 11 de setembro de 2024 
  7. Parente, Eduardo Oliveira (2020). «A construção dos direitos: trabalhadores, associações e a legião cearense do trabalho (1931-1937)»: p. 83. Consultado em 12 de setembro de 2023 
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