Serviço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a AmazôniaServiço Especial de Mobilização de Trabalhadores para a Amazônia (SEMTA) foi um órgão brasileiro criado em 1943, como parte dos Acordos de Washington, tinha como finalidade principal o alistamento compulsório, treinamento e transporte de nordestinos para a extração da borracha na Amazônia, como intuito de fornecer matéria-prima para os aliados da II Guerra Mundial.[1][2] O diretor do Semta foi Paulo de Assis Ribeiro. O cartunista de toda essa campanha foi Jean-Pierre Chabloz. Departamento Nacional de ImigraçãoO Semta fazia parte do Departamento Nacional de Imigração (DNI), do governo de Getúlio Vargas. Era financiado por um fundo especial da Rubber Development Corporation, um fundo criado com o selamento dos Acordos de Washington. Tinha como objetivo principal o recrutamento, encaminhamento, colocação e à assistência de trabalhadores (e famílias destes) nos seringais da região Amazônica. Palácio do ComércioSediado no nordeste, em Fortaleza, funcionou no Palácio do Comércio a sua sede administrativa. Já os campos de alojamento ficavam no Prado (atualmente Benfica) e no Alagadiço (atualmente São Gerardo). Já para as mulheres e famílias dos homens casados, existia um alojamento que ficava no Porangabussu (hoje Hospital das Clínicas). CearáO Ceará foi escolhido como centro operacional deste serviço por diversas razões, Entre elas:
Segundo ciclo econômico da borrachaEntre 1943 e 1945, o Semta recrutou e enviou cerca de 60.000 pessoas para assim agilizar o Segundo Ciclo da Borracha. Com final da Segunda Guerra Mundial o Semta foi extinto e este contingente de imigrantes (Soldados da Borracha) ficou entregue a própria sorte.[3] Ver tambémReferências
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