Leniza Krauss
Leniza Krauss Resende (Taubaté, 23 de Janeiro de 1978) é uma jornalista, repórter e empresária brasileira. Quando trabalhava com jornalismo investigativo policial, a repórter sofreu diversas ameaças. Biografia e carreiraLeniza Krauss nasceu em 23 de Janeiro de 1978 e formou-se na Universidade de Taubaté (UNITAU) no Vale do Paraíba.[1] Enquanto cursava a faculdade, estagiou na TV Setorial, afiliada da TV Cultura em Pindamonhangaba-SP. Lá, Leniza trabalhou como produtora e, por vezes, fazendo bicos como repórter. Já formada, foi contratada pela Band Vale em Taubaté. Deixou a Bandeirantes e, em pouco tempo, contratada pela TV Record Minas.[carece de fontes] Destacando-se em nível regional, foi promovida e transferida para a Record SP, onde participou de coberturas Jornalísticas importantes, como o caso de Gil Rugai[2], acusado de matar o pai e a madrasta, de Carla Cepollina,[3] acusada de matar o coronel Ubiratan Guimarães, além do caso da Dona de Casa Geralda Guabiraba, morta e desfigurada em Mairiporã. Trabalhou em programas como Balanço Geral, SP Record, SP no Ar e Fala Brasil.[4] Fez parte da equipe de repórteres do Cidade Alerta. Em 11 de Novembro de 2015, Leniza Krauss passou mal quando gravava uma reportagem para o Cidade Alerta. O cinegrafista que a acompanhava a levou para o hospital, onde foi diagnosticado um Acidente Vascular Cerebral. Depois de se recuperar, ela voltou ao trabalhar. Em 3 de outubro de 2017, Leniza deixou a RecordTV após 15 anos. Começou a trabalhar como chefe de uma agência de comunicação.[5] Caso Pedra da MacumbaAmeaçasEm 2012, Leniza Krauss e o produtor Lumi Zúnica foram ameaçados por investigar a morte de Geralda Guabiraba, no "Caso Pedra da Macumba". Tentaram invadir a casa de Leniza Krauss três vezes e a jornalista teve o computador invadido. Ambos foram obrigados a deixar o estado de São Paulo.
RepercussãoA jornalista foi citada no artigo do Portal Comunique-se ao lado de outros profissionais da imprensa que foram ameaçados durante o trabalho. O artigo foi reproduzido na Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji).[7] A polícia encerrou o caso indicando suicídio em 2014.[8] Fotos dos arquivos da polícia vazaram na internet em 2012.[9] Não foram descobertos os autores das ameaças aos jornalistas.[6] Após isso, a RecordTV retirou sua equipe de jornalismo investigativo do caso.[10] Ao comentar sobre um dos crimes mais mal explicados da história do Brasil,[11] o Caso família Pesseghini, a IstoÉ citou o caso investigado por Leniza Krauss no artigo "O monopólio da informação não é da polícia" em 2013:
Uma reportagem da IstoÉ mostrou que a tese da polícia de que cachorros teriam desfigurado o cadáver era improvável. Depois disso, a investigação passou a falar que foram ratos e gambás.[12] Foi divulgado pela Folha de S.Paulo que a delegada do caso pediu segredo de justiça, em janeiro de 2012.[13] Em 2014, o Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) concluiu que Geralda Guabiraba cometeu suicídio ao ingerir o raticida popularmente conhecido como chumbinho.[14] Vida pessoalLeniza Krauss é casada e tem dois filhos, uma menina e um menino.[15] Referências
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