Linha A do Metro de Buenos Aires
A Linha A é uma das seis linhas do Metro de Buenos Aires,[3] aberta ao público em 1 de dezembro de 1913, tornando-se a primeira linha de sistema metroviário da América Latina, do Hemisfério Sul, e de todos os países de língua espanhola. Ela se estende por 10,7 km entre as estações Plaza de Mayo, no bairro de Monserrat, e San Pedrito, no bairro de Flores, em Buenos Aires, e circula abaixo de toda a Avenida de Maio e parte da Avenida Rivadavia. É utilizada por cerca de 250.000 pessoas por dia. A linha manteve, até 2013, os seus trens originais de origem belga, construídos pela empresa La Brugeoise et Nivelles durante a década de 1910. A partir de então foram introduzidos novos trens, de origem chinesa, fabricados pela empresa CSR Corporation Limited e adquiridos pelo governo nacional. HistóriaNa primeira década do século XX, na cidade de Buenos Aires o tráfego urbano aumentou significativamente devido ao aumento da população. Em 1903 a cidade tinha 895.381 habitantes, e circulavam 4.791 veículos de tração animal e 60 automóveis, em dez anos a população pulou para 1.457.885 pessoas e a metrópole contava com 6.211 veículos tracionados e 7.438 carros automotores. Este fato fez com que o Congresso da Nação Argentina emitisse uma lei permitindo que a empresa Ferrocarril del Oeste (FCO) (atual Ferrocarril Domingo Faustino Sarmiento) construir uma linha ferroviária de via dupla subterrânea para transporte de cargas a região oeste da cidade e o porto. A prefeitura da Cidade de Buenos Aires por seu lado, autorizou a Compañía de Tranvías Anglo Argentina (CTAA) responsável por 80% do transporte público com a utilização de bondes na época, a construir uma linha subterrânea para o transporte de passageiros. O trecho a ser construído ligava a Praça de Maio até a Plaza Miserere. O traçado das duas linhas se cruzavam. O impasse foi superado com a construção da linha para cargas a uma profundidade maior, da futura linha do metro. As obras foram iniciadas em 15 de setembro de 1911, e ficaram a cargo da empresa construtora alemã Philipp Holzmann & Cía e empregaram 1.500 trabalhadores durante 26 meses.[4]
As estações tinham cem metros de plataforma e eram identificadas por um friso colorido, face ao elevado nível da analfabetismo da época. O primeiro trecho colocado em operação tinha 9 estações indo da Estação Plaza de Mayo até Estação Plaza de Miserere.
Estações
Referências
Bibliografia
Ligações externas
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