Foi criada a 2 de abril de 1266. Em 1312, D. Dinis efetua a partilha dos bens do Conde de Barcelos, ficando para D. Afonso Sanches, seu filho bastardo e genro do Conde, uma quinta e casa de Campo no Lumiar, a que se passou a chamar Paços do Infante D. Afonso Sanches. No reinado de D. Afonso IV, esta residência nobre adquire a designação de Paço do Lumiar, a qual ainda hoje se mantém.
No inicio do século XVIII, era definido o Lumiar como "um sítio de nobres quintas, olivais e vinhas", sendo os principais frutos da terra o vinho, o trigo, a cevada e o azeite.
Desde os princípios do século XIX que a população da freguesia tem tido progressivo aumento.
De 1852 a 1886, esta freguesia esteve integrada no concelho dos Olivais, sendo finalmente incorporada no território da Cidade de Lisboa, em 18 de julho de 1885.
No século XX, assiste-se na freguesia a um forte aumento populacional - 2.840 habitantes em 1900 para mais de 30.000 em 2000, tendo a antiga aldeia perdido, nas últimas décadas, quase definitivamente as suas características, com os diversos parques habitacionais. A grande aposta actual é o bairro da Alta de Lisboa.
No século XXI foi inaugurado, no dia 10 de Outubro de 2007, o último troço do Eixo Norte-Sul, facilitando o trânsito de toda a capital portuguesa.
O Lumiar é servido por diversas modalidades de transportes públicos. O interface do Campo Grande é um dos principais centros de transferência entre transportes públicos de Lisboa entre duas linhas de Metro (Amarela e Verde), carreiras de autocarros de várias companhias com destinos diversos e táxis.
Metropolitano
É servida pelas seguintes linhas (e estações) do Metropolitano de Lisboa:
A freguesia do Lumiar foi uma das mantidas aquando da reorganização administrativa da cidade de Lisboa,[11] sofrendo apenas pequenos ajustes nos limites com as freguesias vizinhas.