Parque das Nações Nota: Para outros significados, veja Parque das Nações (desambiguação).
Parque das Nações é uma freguesia portuguesa do município de Lisboa, pertencente à Zona Leste da capital,[1] com 5,44 km² de área[2] e 22 382 habitantes (censo de 2021).[3] A sua densidade populacional é 4 114,3 hab./km². DemografiaA população registada nos censos foi:[3]
CaracterizaçãoA arquitetura contemporânea do Parque das Nações, os espaços de convívio e todo o projeto de urbanização e requalificação urbana trouxeram nova dinâmica à zona oriental da cidade de Lisboa que, em 1990, ainda era uma zona industrial. Destacam-se, como exemplos da arquitetura presente no Parque das Nações, as abóbadas das plataformas da Gare do Oriente, de Santiago Calatrava, impondo a sua linha arquitetónica; o Pavilhão de Portugal, do arquiteto português Álvaro Siza Vieira, que tem por entrada uma imponente pala de betão pré-esforçado, que se baseia na ideia de uma folha de papel pousada em dois tijolos, abrindo o espaço à cidade para albergar os diversos eventos que um espaço desta escala acolhe. O Parque dispõe de um Pavilhão do Conhecimento, um moderno museu de ciência e tecnologia com várias exposições interativas; um teleférico transporta os visitantes de uma ponta à outra da área da antiga exposição. De referir ainda o Pavilhão Atlântico (atualmente designado por Altice Arena), a emblemática Torre Vasco da Gama (o edifício mais alto do país), o Oceanário de Lisboa, um dos maiores aquários do mundo e a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes, concluída em março de 2014. Aproveitando a sua localização geográfica, o Parque orgulha-se também da sua moderna marina. A Marina Parque das Nações, apresenta 600 postos de amarração destinados a embarcações de recreio, assim como infraestruturas, preparadas para acolher grandes eventos da atividade náutica, dispondo para o efeito de um cais de eventos e uma Ponte Cais não só para embarcações de cruzeiro ou históricas de grande porte mas também como área de apoio para eventos em terra. A marina ganha assim uma côr especial, ao estar situada em plena reserva natural do estuário do Tejo. Existem já várias entidades e organizações com origem na comunidade residente do Parque das Nações, como, por exemplo, o Clube Parque das Nações ou a Associação de Moradores e Comerciantes do Parque das Nações, para além de empresas e instituições variadas. HistóriaA freguesia foi criada no âmbito de uma reorganização administrativa oficializada a 8 de novembro de 2012,[6] que entrou em vigor após as eleições autárquicas de 2013, resultando da agregação de parte da antiga freguesia de Santa Maria dos Olivais, do concelho de Lisboa, com parte das freguesias de Moscavide e Sacavém, ambas do concelho de Loures, conforme a tabela e o mapa apresentados a seguir:
A criação da freguesia do Parque das Nações resultou, por isso, num aumento da área do concelho de Lisboa em cerca de 1,87 km²,[nota 3] e igual diminuição da do concelho de Loures, pela transferência de Loures para Lisboa do território situado entre a linha do caminho-de-ferro e o rio Tejo, e entre a antiga linha divisória dos concelhos e o rio Trancão. Sede e Delegações da Junta de FreguesiaSede - Alameda dos Oceanos, 37-B Delegação Poente - Rua Padre Joaquim Alves Correia, Lote 23 A/B/C Origem do nome da freguesiaParque das Nações foi a designação dada ao bairro surgido na antiga Zona de Intervenção da Expo, que inclui o local onde foi realizada a Exposição Mundial de 1998 e ainda todas as áreas que estiveram sob administração da ParqueExpo, S.A. Esta área tornou-se, entretanto, um centro de atividades culturais e um novo bairro da cidade, com várias instituições culturais e desportivas próprias. Galeria de imagens
ArruamentosA freguesia do Parque das Nações contém 204 arruamentos.[10] São eles:
Notas
Referências
Ligações externas
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