Nakalipithecus
Nakalipithecus nakayamai é uma espécie extinta de primata quadrúpede que viveu na pré-história na qual atualmente é a região da Quênia, no período Alto Mioceno, há cerca de 10 milhões de anos.[1][2] É a espécie pertencente ao novo gênero Nakalipithecus. O primata foi descoberto através de um fóssil de uma mandíbula junto com onze dentes isolados, escavados em 2007 por uma equipe de pesquisadores japoneses e quenianos em depósitos de fluxo de lama na Província do Vale do Rift, no norte da Quênia.[1][2] O nome científico que foi dado ao gênero significa "macaco de Nakali". Os restos fósseis de várias outras espécies de primatas também estavam presentes no local de escavação.[3] Os dentes fósseis estavam cobertos com esmalte grosso, sugerindo que a dieta deste hominoide incluía uma quantidade considerável de alimentos rígidos, possivelmente nozes ou sementes. De acordo com pesquisadores da Universidade de Quioto, a espécie Nakalipithecus é bastante próxima ao ancestral comum mais recente dos gorilas, chimpanzés, e humanos. Pode portanto ser considerado um membro basal dos Homininae, antes de se dividirem nas três linhagens vivas atualmente. Nakalipithecus também se assemelha ao gênero Ouranopithecus, um outro Hominidae pré-histórico encontrado na qual atualmente é situada a Grécia.[1] As importâncias evolucionárias do Nakalipithecus são de que, primeiro, junto com Ouranopithecus fornece a evidência de que as linhagens do Homininae de hoje divergiram há, no máximo, cerca de 8 milhões de anos; e em segundo lugar, apoia a teoria de que os parentes mais próximos dos humanos evoluíram na África. O nome do gênero se refere a Nakali, a região no qual o fóssil foi encontrado, denominado posteriormente pelo geólogo japonês Katsuhiro Nakayama, que morreu enquanto trabalhava neste projeto.[4] Ver tambémReferências
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