A neoplasia de glândula salivar é um tipo de câncer que se forma nos tecidos de uma das glândulas salivares, as quais são classificadas em "maior" e "menor". As glândulas salivares maiores compreendem as parótidas, a submandibular e as sublinguais. As glândulas salivares menores são glândulas secretoras de muco encontradas no palato e nas cavidades nasal e oral.[1] O câncer de glândula salivar é raro, representando 2% dos tumores de cabeça e pescoço, sendo que a maior parte acomete as parótidas.[2]
Classificação
As neoplasias de glândula salivar são classificadas pela Organização Mundial de Saúde como primárias ou secundárias, benignas ou malignas e pelo seu tecido de origem.[3] Esse sistema define cinco categorias gerais de neoplasias de glândula salivar:[3][4]
Carcinoma de células claras hialinizante, dentre outros;
Tumores epiteliais benignos: são primariamente representados pelos adenomas, que podem ser divididos em pleomórficos (tumores mistos, com um componente ductal e um mioepitelial) ou monomórficos (com apenas um componente celular)
Tumores mesenquimais de tecidos moles específicos das glândulas salivares, como sialolipoma.
Outros tumores, que podem afetar outras partes do corpo e que não possuem origem nas células das glândulas salivares, mas que podem afetá-las, incluem:[4][5]
Harari, Paul (2009). Functional Preservation and Quality of Life in Head and Neck Radiotherapy. [S.l.]: Springer
«Tumors of the Salivary Glands»(PDF). International Agency for Research on Cancer. Consultado em 30 de julho de 2009. Arquivado do original(PDF) em 1 de abril de 2017
Shah, Jatin (2001). Atlas of Clinical Oncology: Cancer of the Head and Neck. [S.l.]: BC Decker Inc