Nervo vestibularO Nervo Vestibular atua no desempenho das funções do Sistema Auditivo, e em conjunto com o Nervo Coclear constitui o Nervo Vestibulococlear (ou Oitavo Par Craniano). Enquanto o Nervo Coclear é responsável pela audição em si, o Nervo Vestibular é responsável pelo equilíbrio, coordenação e orientação espacial. Estrutura e FunçõesEm seres humanos, o Nervo Vestibular transmite informação sobre equilíbrio e movimento rotacional do Aparelho Vestibular - composto de dois órgãos otolíticos (o sáculo e o utrículo) juntamente com três canais semicirculares - para o encéfalo. Localizado no Ouvido Interno, possui duas partes, formadas pela união de divisões periféricas originadas de partes distintas do Labirinto e por fibras do neurônio sensitivo do Gânglio Vestibular:
As cristas e máculas, que se inervam a partir das células bipolares dos Gânglios Vestibulares, projetam fibras para o Núcleo Vestibular e, assim, desencadeiam a propagação de potenciais de ação até o Bulbo. Os processos centrais de tais células formam o Nervo Vestibular, que atua nos órgãos sensoriais da audição perante às mudanças na posição do corpo no espaço. Processos Fisiológicos: Equilíbrio e Movimentação da CabeçaNo que tange o funcionamento do nervo vestibular, é preciso entender que, no ouvido interno, há os componentes do Aparelho Vestibular, que são: os Utrículos, os Sáculos e os Canais Semicirculares; a partir dos quais, a informação recebida é transportada e prontamente transduzida, para que cheguem ao neurônio sensorial primário e então sejam transmitidas até alcançarem o Bulbo Cerebral, a partir do qual serão direcionadas para outras regiões cerebrais específicas. Os utrículos e os sáculos são os componentes responsáveis pela percepção da posição, já os canais semicirculares são responsáveis pela percepção do movimento. Esses elementos vestibulares possuem princípios funcionais semelhantes, vejamos:
Essa deformação dos Estereocílios, em todos esses componentes, abre canais mecânicos, os quais permitem a entrada de íons potássio; e então, isso gera uma onda de despolarização na membrana, possibilitando a abertura dos canais de íons cálcio e consequente liberação de transmissores, gerando uma espécie de “sinapse” em relação ao neurônio sensorial primário, o qual pode então disparar potenciais de ação, os quais passarão pelo nervo vestibulococlear em direção aos núcleos vestibulares localizados no bulbo, a partir do qual pode receber diferentes direções, para a ocorrência de ações responsivas distintas. Referências
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