Norberto Menéndez
Norberto Menéndez (14 de dezembro de 1936 - 26 de maio de 1994) foi um futebolista argentino que competiu na Copa do Mundo FIFA de 1958.[1] Menéndez foi formado no River Plate, debutando com apenas 17 anos em um Superclásico. Foi um dos goleadores da Maquinita, o elenco do River na década de 1950, tendo feito celebrada dupla com Omar Sívori [2] e se aperfeiçoando com os colegas Ángel Labruna, Walter Gómez e Félix Loustau.[2] Provocador e fanfarrão,[3] era especialmente querido por quem jogava a favor e da mesma forma odiado por quem jogava contra.[2] Ele, que tinha o hábito de gastar em apostas sobre corridas de cavalo o dinheiro que recebia,[2] ganhou três campeonatos argentinos seguidos com o River, entre 1955 e 1957 [2] - este seria o último título riverplatense até 1975. Deixou Núñez em 1960, para jogar no Huracán. Após um ano, chegou ao Boca Juniors. No arquirrival de sua ex-equipe, comportou-se como um autêntico xeneize, continuando provocador, mas passando agora contra a sua ex-equipe: chegou a passar a mão no rosto do antigo colega Amadeo Carrizo após marcar um gol nele em um Superclásico em 1965 [3] e, em outro dérbi, a zombar o outro goleiro millonario, o jovem Hugo Gatti, afirmando que o Boca marcaria quatro gols nele naquele dia - e os auriazuis de fato venceram por 4 x 0.[3] Se no River era centroavante, no Boca passou a jogar mais pelas pontas,[3] passando a bola ou chutando a gol com qualquer uma das pernas.[3] Também foi tricampeão argentino no Boca, sendo o comandante das conquistas de 1962, 1964 e 1965,[4] e é um dos pouquíssimos a terem sido igualmente ídolos entre os dois grandes arquirrivais argentinos.[2][3] Referências
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