OxímoroOxímoro[1][2], oximoro[3][4], oximóron (do grego ὀξύμωρον, composto de ὀξύς, "agudo, aguçado" e μωρός, "estúpido")[5] ou paradoxismo[6] é uma figura de linguagem que consiste em relacionar numa mesma expressão ou locução palavras que exprimem conceitos contrários, tais como festina lente ("apressa-te lentamente"), "lúcida loucura", "silêncio eloquente" etc. Trata-se duma figura da retórica clássica.[7] Dado que o sentido literal de um oximoro (por exemplo, um instante eterno) é absurdo, força-se o leitor a procurar um sentido metafórico (neste caso, pela intensidade do vivido durante esse instante, faz perder o sentido do tempo). O recurso a esta figura retórica é muito frequente na poesia mística e na poesia amorosa. Exemplos
Estes trechos de Canibal Vegetariano Devora Planta Carnívora, dos Engenheiros do Hawaii, são construídos com oximoros: (...) Clichês inéditos Déjà vu nunca visto Esquerda light Diet indigestão Jagunço hi-tech Perua low-profile Cabelo vermelho-Ferrari Jóia rara para a multidão (...) Overdose homeopática Ode ao que se fode Humildade (com "H" maiúsculo e dourado) Enfant terrible veterano Calendário eterno Fuso anti-horário Luz difusa Confusa explicação Tara relax Safe sex Disneilândia dândi (a grande guerra) Pantanal new age Bacanal cristão Fanatismo indeciso Fanática indecisão Em resumo: Et cetera e tal... Referências
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