Após a seu lançamento, o álbum recebeu opiniões favoráveis dos críticos profissionais sobre música, que elogiaram a volta de Minaj ao estilo musical de seus trabalhos anteriores. Seus três singles "The Boys", "Freedom" e "High School" atingiram, respectivamente, as posições 41, 31 e 28 na parada musical norte-americana Billboard Hot R&B/Hip-Hop Songs durante a promoção do álbum. "High School", especificamente, chegou ao número 68 em outra parada da Billboard, a Hot 100. O álbum foi, adicionalmente, promovido através da Pink Friday: Reloaded Tour[3] e pela apresentação de "Freedom" no American Music Awards.[4]
Antecedentes
Em abril de 2012, Minaj lançou seu segundo álbum de estúdio Pink Friday: Roman Reloaded,[5] que fora gravado entre 2011 e início de 2012,[6] e na produção, colaboraram diferentes profissionais, incluindo Alex da Kid, David Guetta, Dr. Luke, Hit-Boy e RedOne.[7] Depois de seu lançamento, Pink Friday: Roman Reloaded tornou-se um sucesso comercial em todo o mundo e chegou ao número um nas paradas musicais UK Albums Chart[8] e Billboard 200 dos Estados Unidos.[9] Foi recebido de forma mista pela crítica profissional, alcançando no agregador "Metacritic" uma média de 60/100, baseando-se em 30 opiniões.[10] O primeiro single, "Starships", tornou-se a canção mais bem-sucedida de Minaj até então, tornando-se um dos singles mais vendidos de todos os tempos e fazendo história na Billboard americana ao estrear entre as dez canções mais bem-sucedidas e permanecer por um total de 21 semanas consecutivas na Hot 100.[11]
Nos MTV Video Music Awards, em setembro de 2012, Minaj anunciou a reedição do Pink Friday: Roman Reloaded, com o subtítulo The Re-Up, comentando: "Eu estou colocando várias músicas novas lá e eu estou planejando em lançar meu novo single na próxima semana. Barbz(como é chamado os fãs de Minaj), vocês vão ficar loucos, vocês vão adorar, vocês vão enlouquecer!".[12] A obra foi lançada no mês seguinte, junto com o videoclipe da canção "I Am Your Leader".[13] Em novembro, ela contou que a expansão contaria com um disco adicional de oito canções inéditas e um DVD com imagens exclusivas dos bastidores para complementar a edição padrão do álbum original.[14] Mais tarde, naquele mês, o projeto serviu como foco principal do seu documentário de três partes E!Nicki Minaj: My Truth.[15]
Material novo
Minaj comentou no programa de rádio On Air with Ryan Seacrest que sentia que a música seria "a melhor representação" do momento que estava vivendo como artista.[16] Grande parte do material novo incorpora hip hop e R&B como estilo musical, vistos anteriormente em mixtapes de Minaj. A faixa de abertura "Up In Flames" apresenta "uma batida lenta, pesada e melodramática", onde Minaj fala da sua riqueza e faz observações negativas dirigidas a seus adversários.[17][18] A segunda música, "Freedom", foi comparada com o material do seu primeiro álbum, Pink Friday (2010),[19] por utilizar uma produção mínima[20] e apresentar uma reflexão sobre a ascensão de Minaj à proeminência.[19] A terceira canção, "Hell Yeah", conta com a colaboração de Parker, e é também uma crítica aos oponentes de Minaj. Ela faz referência à popular tensão entre Minaj e Mariah Carey durante as filmagens do American Idol - "Mas eu sou rápida para descobrir se uma vadia está fora de controle" - e também às pessoas do reality - "Grite: Mike Darnell e Nigel [Lythgoe] /Por que essas vagabundas são tão loucas e se acham uma rainha no Idol".[21]
A quarta faixa "High School", tem participação do rapperLil Wayne, e discute os desejos sexuais de um homem que estava na prisão.[22] A quinta música "I'm Legit", com Ciara, foi caracterizada por ter "rimas mal-humoradas" e por estar "preparada para [tocar] nas ruas e nos clubes".[21] A sexta canção, "I Endorse These Strippers", traz Tyga e Brinx; com sua letra descrita por Sal Cinquemani da revista Slant como "menos inteligente do que cliché".[23] A sétima canção "The Boys", com Cassie, incorpora influências de hip hop e electropop,[24] e tem sido chamada de "hino das garotas". A faixa final, "Va Va Voom", foi previamente incluída na versão deluxe original do álbum anterior, e também contém um estilo electropop.[2]
Singles
"The Boys", uma colaboração com Cassie, foi lançada como o primeiro single de The Re-Up em 13 de setembro de 2012.[25] Atingiu a posição 41 da parada musical americana Billboard Hot R&B/Hip-Hop Songs,[26] e seu vídeo foi lançado através do Vevo em 18 de outubro do mesmo ano.[27] "Freedom" foi lançada em seguida, em 3 de novembro de 2012,[28] alcançando o número 31 na R&B/Hip-Hop Songs.[26]O videoclipe da canção foi lançado no programa 106 & Park em 19 de novembro do mesmo ano.[29] O terceiro single, "High School", uma colaboração com Lil Wayne, foi liberado nas rádios em 16 de abril de 2013[30] e atingiu a posição 28 na Billboard Hot R&B/Hip-Hop Songs[26] e 68 no Hot 100.[31] Seu videoclipe foi liberado em 2 de abril na MTV.[32]
No Metacritic, que atribui uma avaliação média dos comentários realizados por críticos musicais, Pink Friday: Roman Reloaded - The Re-Up recebeu uma média de 72/100, o que indica "resenhas favoráveis", baseando-se em oito comentários.[37] David Jeffries do Allmusic falou que "Roman Reloaded agora ficou mais equilibrado com esse EP de oito faixas com material que equilibrou [o antigo]", acrescentando que as faixas adicionais e o DVD eram "mais completos" do que o material original.[1] Dan Weiss do Boston Phoenix elogiou o rap de Minaj, comentando que "uma rapper que rima 'fri-vo-lo' com 'po-lí-ga-mo' esta rimando bem como sempre".[35] Gerrick D. Kennedy, do The Los Angeles Times, observaria a variedade de gêneros incorporados na reedição, dizendo: "Claro, [Minaj] flerta com o dance-pop e baladas de R&B, mas você pode perdoá-la por querer satisfazer diferentes gostos. Aqui, [a tentativa] realmente funciona".[21]
A resenha de Andy Gill, do The Independent, não foi positiva. Comentando que sentia que o material era genérico, afirmou que a reedição "não acrescentava muito experiência à Minaj".[36] A revista Slant, através do jornalista Sal Cinquemani, criticou o conteúdo lírico e os convidados especiais, acrescentando que "enquanto [Minaj] continua a se comparar a Jesus, nós provavelmente não devemos prender a respiração".[23] Kyle Anderson da Entertainment Weekly colocou o álbum no número dois na sua lista dos "Piores álbuns do ano", escrevendo que o álbum era "desalmado, preguiçoso, e totalmente desnecessário".[38]
Desempenho comercial
Entrando nas paradas musicais juntamente com o Pink Friday: Roman Reloaded, The Re-Up vendeu 36 mil cópias na primeira semana e subiu setenta e nove posições na Billboard 200, da 107 para a 29.[39][40] Até janeiro de 2013, Pink Friday: Roman Reloaded - The Re-Up já havia acumulado 797 mil cópias em todo o mundo.[41] Na Nova Zelândia, o álbum se uniu a Roman Reloaded e estreou em 21º lugar.[42]
Minaj comentou sobre a disponibilidade limitada do álbum: "é difícil conseguir o álbum porque as lojas disseram que os últimos relançamentos que foram postos à venda não tiveram bom desempenho e eles não querem se arriscar. A Target e o Walmart não estão vendendo o álbum. A Target, na verdade, é a maior responsável pelas minhas vendas, sempre foi. Best Buy pegou um estoque limitado porque não queriam correr risco. Eles que definem".[43]Walmart respondeu às declarações afirmando que não disponibiliza álbuns com o selo Parental Advisory, enquanto Target venderia o disco em seu site.[44]
↑Jessica Sagger (4 de novembro de 2012). «Listen to Nicki Minaj's 'Freedom'». Popcrush (em inglês). Townsquare Media. Consultado em 13 de abril de 2013
↑Anderson, Kyle (28 de dezembro de 2012). «The Worst Albums of the Year». Entertainment Weekly (em inglês). Time Inc. Consultado em 28 de abril de 2013