Ramessés IX
Ramessés IX[1] foi o oitavo faraó da XX dinastia egípcia, tendo governado cerca de dezoito anos, entre 1127 a.C. e 1109 a.C.. O seu prenome foi Neferkará-Setepenrá, o que significa "É belo o ka de Ré, escolhido por Rá". Ramessés IX era filho ou neto de Ramessés III. Do seu reinado ficaram muitos poucos monumentos e vestígios, a maior parte dos quais são oriundos de Carnaque, Mênfis e Heliópolis. No período compreendido entre o oitavo e o décimo quinto anos do seu reinado há notícias de nómadas líbios a perturbar Tebas, tendo continuado as greves dos trabalhadores dos túmulos. Foi durante o seu reinado que se iniciou a primeira grande onda de assaltos a túmulos reais, como revelam os papiros que documentam o julgamento dos assaltantes. No décimo ano do seu reinado, Ramessés IX transfere a gestão dos bens do tesouro real para o sumo sacerdote de Amom, Amenófis, que surge representado em dois relevos de Carnaque no mesmo tamanho que o faraó, algo revelador da crescente importância política dos sumo sacerdotes de Amom. A nível da política externa, o Egito manteve a sua presença na Núbia, mas perdeu o controlo sobre a Síria e Palestina. O túmulo de Ramessés IX encontra-se no Vale dos Reis (KV 6). A sua múmia foi dali retirada no tempo da XXI dinastia para receber nova sepultura no chamado "esconderijo" de Deir Elbari, uma prática seguida devido às pilhagens aos túmulos. A múmia foi encontrada em 1881, dentro do sarcófago da princesa Nesiconsu. Titulatura
Referências
Bibliografia
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