Teti (faraó)
Teti (em egípcio: t t i), também denominado Otoes, foi o primeiro faraó e fundador da VI dinastia egípcia. Seu reinado foi bem curto e pouco se sabe dele.[1] Mênfis era sua capital e foi enterrado numa tumba em Sacará.[2] Era filho de Sexexete, cuja rainha foi mencionada num túmulo descoberto em 8 de novembro de 2008,[3] que o ajudou a ganhar o trono e reconciliar com duas facções rivais.[4] Data de reinadoSegundo o historiador Manetão, Teti teria reinado de 30 a 33 anos antes de sua morte. Contudo, a Pedra de Palermo sugere que este reinou por mais ou menos 13 anos.[2] ReinadoA transição do reinado de Unas, da V dinastia, para Teti é bem duvidosa. Alguns investigadores apontam que esta transição é tumultuada, porém outros como uma transição pacífica devido ao casamento do faraó com Ipute, filha de Unas.[1] De acordo com a arqueóloga Joyce Tyldesley, Teti poderia ter sido filho ou genro de Unas e que seu vizir Cagemni havia servido este rei e Tanquerés, penúltimo faraó da dinastia antecessora. Logo, não tinha uma quebra óbvia entre as dinastias V e VI, mas tanto Manetão quanto o Cânone de Turim separam as dinastias. Propriamente o faraó sugere uma razão com seu nome de Hórus escolhido "Aquele Que Reconcilia Ambas As Terras", um nome que cheira a revoltas civis resolvidas, mas não há evidências arqueológicas ou textuais sobre tais conflitos.[2] Para consolidar sua autoridade em seu reinado, era necessário que Teti recompensasse seus partidários e ganhasse a simpatia de membros da elite. O favor ganho pode ser visto no registro funerário de Sacará, onde tumbas de elite ricamente decoradas se aglomeram ao redor da pirâmide de Teti.[5] Além de Ipute, Teti foi casado com Cuite e com Quentecaus. Ele foi considerado como um governador pacificador e que foi o primeiro rei que cultuou a deusa Hator em Dendera.[6] O nome de Teti foi encontrado na costa da Fenícia, o que comprova que fez contatos comerciais de longa distância, e que este fez também uma expedição militar à Núbia.[1] Manetão aponta que Teti havia sido assassinado por sua própria escolta no final de seu reinado, porém não estava comprovado em algumas fontes.[1] Referências
Bibliografia
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