Portela conquistou seu 18.º título de campeã do carnaval. A escola apresentou o enredo "Memórias de Um Sargento de Milícias", baseado no livro homônimo do escritor Manuel Antônio de Almeida. O enredo foi desenvolvido pelo presidente da escola, Nelson de Andrade, que foi campeão pela terceira vez à frente da agremiação. O desfile foi confeccionado por Nilton Peres e Joacir. O samba-enredo foi composto por Paulinho da Viola.[2][3] Homenageando o compositor Heitor Villa-Lobos, morto em 1959, a Estação Primeira de Mangueira obteve o vice-campeonato com um ponto de diferença para a campeã. Últimas colocadas, Unidos da Capela e Acadêmicos de Santa Cruz foram rebaixadas para a segunda divisão. Império da Tijuca desfilou simbolicamente, devido a uma enchente que destruiu sua sede.[4][5]
Vai Se Quiser venceu o Grupo 1 dos blocos de enredo, enquanto o Quem Quiser Pode Vir venceu o Grupo 2.[8] Lenhadores ganhou a disputa dos frevos.[9]União dos Caçadores foi o campeão dos ranchos.[10]Clube dos Democráticos conquistou o título do concurso das grandes sociedades.[11]
A apuração do resultado foi realizada na Biblioteca Estadual da Avenida Presidente Vargas, a partir das 19 horas e 30 minutos da sexta-feira, dia 25 de fevereiro de 1966.[3]
Portela foi a campeã, conquistando seu 18.º título na elite do carnaval. O campeonato anterior da escola foi conquistado dois anos antes, em 1964. A Portela realizou um desfile baseado no livro Memórias de um Sargento de Milícias, do escritor Manuel Antônio de Almeida. O enredo foi desenvolvido pelo presidente da escola, Nelson de Andrade, que foi campeão pela terceira vez à frente da agremiação. O desfile foi confeccionado por Nilton Peres e Joacir. O samba-enredo foi composto por Paulinho da Viola.[2][13]
Estação Primeira de Mangueira ficou com o vice-campeonato, por um ponto de diferença para a campeã, com um desfile sobre o compositor Heitor Villa-Lobos, morto em 1959. Terceiro colocado, o Império Serrano realizou um desfile sobre a Bahia. De volta ao Grupo 1 após oito anos desfilando nos grupos inferiores, a Unidos de Vila Isabel ficou em quarto lugar desfilando o enredo "Três Épocas do Brasil". Campeão do ano anterior, o Acadêmicos do Salgueiro se classificou em quinto lugar com um desfile sobre célebres casais da história nacional. Mocidade Independente de Padre Miguel foi a sexta colocada com uma apresentação sobre a Academia Brasileira de Letras. Sétima colocada, a Aprendizes de Lucas desfilou com o enredo "A Semente de um Grande Império". Unidos da Capela foi rebaixada para o Grupo 2 após atingir a penúltima colocação com um desfile sobre os oitenta e oito anos da primeira gravação de samba no Brasil. Campeã do Grupo 2 do ano anterior, a Acadêmicos de Santa Cruz foi rebaixada de volta para a segunda divisão. Última colocada, a escola desfilou o enredo "Epopéia de Uma Raça". A escola Império da Tijuca desfilou simbolicamente, devido a uma enchente que destruiu sua sede.[4][14] A AESEG e as demais escolas decidiram por não rebaixar a agremiação uma vez que ela foi prejudicada por uma catástrofe natural.[1][12][15]
Legenda: Campeã Rebaixadas para o Grupo 2 * Sem informação disponível
O desfile do Grupo 2 foi organizado pela AESEG e realizado na Avenida Presidente Vargas, entre as 21 horas do domingo, dia 20 de fevereiro de 1966, e as 13 horas e 30 minutos do dia seguinte.[4][6][16]
A apuração do resultado foi realizada na Biblioteca Estadual, na Avenida Presidente Vargas, a partir das 15 horas da sexta-feira, dia 25 de fevereiro de 1966. Abaixo, as notas recebidas pela escola campeã, São Clemente.[3]
São Clemente foi a campeã, conquistando sua promoção inédita à primeira divisão. Vice-campeã, a Imperatriz Leopoldinense garantiu seu retorno à primeira divisão, de onde foi rebaixada no ano anterior. Últimas colocadas, União do Centenário e Paraíso do Tuiuti foram rebaixadas para a terceira divisão.[1][6][15]
Legenda: Promovidas ao Grupo 1 Rebaixadas para o Grupo 3 * Sem informação disponível
O desfile do Grupo 3 foi organizado pela AESEG e realizado na Praça Onze, entre as 21 horas do domingo, dia 20 de fevereiro de 1966, e as 13 horas do dia seguinte.[4][7] Cerca de vinte mil pessoal assistiram ao desfile.[16][17]
A apuração do resultado foi realizada na Biblioteca Estadual, na Avenida Presidente Vargas, a partir das 15 horas da sexta-feira, dia 25 de fevereiro de 1966. Abaixo, as notas da escola vencedora, Em Cima da Hora.[3]
Em Cima da Hora foi a campeã, conquistando sua promoção inédita à segunda divisão. Em seu segundo desfile no carnaval, a Unidos de Manguinhos foi vice-campeã, sendo promovida ao Grupo 2.[1][7][15]
Legenda: Promovidas ao Grupo 2 * Sem informação disponível
A apuração do resultado foi realizada na Biblioteca Estadual, na Avenida Presidente Vargas, a partir das 15 horas da sexta-feira, dia 25 de fevereiro de 1966. Abaixo, as notas do bloco vencedor, Vai Se Quiser.[3]
O desfile foi realizado na Praça Onze entre as 21 horas e 30 minutos do sábado, dia 19 de fevereiro de 1966, e às 2 horas e 30 minutos do dia seguinte.[16]
A apuração do resultado foi realizada na Biblioteca Estadual, na Avenida Presidente Vargas, a partir das 15 horas da sexta-feira, dia 25 de fevereiro de 1966. Abaixo, as notas do bloco vencedor, Quem Quiser Pode Vir.[3]
Bloco
Conjunto e originalidade
Música
Fantasias
Quem Quiser Pode Vir
10
5
10
Classificação
Quem Quiser Pode Vir foi campeão por um ponto de diferença para o vice, Batutas de Oswaldo Cruz. Os últimos colocados foram rebaixados para o Grupo 3, que foi criado no ano seguinte.[3][8]
Legenda: Promovidos ao Grupo 1 Rebaixados para o Grupo 3
O desfile dos ranchos foi realizado na Avenida Presidente Vargas entre a noite de segunda-feira, dia 21 de fevereiro de 1966, e as 3 horas do dia seguinte.[19]
Bastos, João (2010). Acadêmicos, unidos e tantas mais - Entendendo os desfiles e como tudo começou 1.ª ed. Rio de Janeiro: Folha Seca. 248 páginas. ISBN978-85-87199-17-1
Cabral, Sérgio (2011). Escolas de Samba do Rio de Janeiro 3.ª ed. São Paulo: Lazuli; Companhia Editora Nacional. 495 páginas. ISBN978-85-7865-039-1
Riotur (1991). Memória do Carnaval 1.ª ed. Rio de Janeiro: Oficina do Livro. 407 páginas. ISBN85-85386-01-0
Tupy, Dulce (1985). Os Carnavais de Guerra: O Nacionalismo no Samba 1.ª ed. Rio de Janeiro: ASB Arte Gráfica e Editora Ltda. 132 páginas
Valença, Rachel; Valença, Suetônio (2017). Serra, Serrinha, Serrano - O Império do Samba 1.ª ed. Rio de Janeiro: Record. 433 páginas. ISBN978-85-0110-897-5