Rob Rensenbrink
Pieter Robert Rensenbrink (Amsterdã, 3 de julho de 1947 – Amsterdã, 24 de janeiro de 2020)[1] foi um futebolista dos Países Baixos. Rensenbrink foi um dos principais jogadores da seleção holandesa que disputou as Copas do Mundo de 1974 e 1978 no time conhecido como Carrossel holandês. Foi apelidado de o “Homem-Serpente” pelos movimentos que seu corpo fazia na hora de driblar.[2] CarreiraClubesNão jogou em nenhuma grande equipe de seu país natal (jogou apenas no extinto DWS,[3] time menor de Amsterdã em que debutara em 1965), tendo feito carreira no futebol belga onde permaneceu por onze anos, de 1969 e 1980. Na vizinha Bélgica, jogou primeiro no Club Brugge, mas identificou-se mais com o Anderlecht:[4] no clube da capital, Bruxelas, conquistou a maioria de seus troféus, os mais importantes, os únicos troféus europeus de um time do país: as Recopas de 1976 e 1978 e, nos mesmos anos, a Supercopa Europeia. Rensenbrink marcou em todos estes títulos continentais. Competindo com Johan Cruyff e Piet Keizer pelas vagas de titular no setor ofensivo esquerdo, porém, demorou a garantir seu espaço na seleção. Até porque era um dos poucos jogadores que desconheciam o sistema tático inventado por Michels no Ajax e transferido para a seleção, o chamado "Futebol Total". Com a ausência de Cruyff em 1978, na Argentina, Rensenbrink teve mais oportunidades de mostrar seu talento no ataque, jogando ao lado de Johnny Rep e Van der Kerkhof. Logo na estreia contra o Irã, marcou três gols. Diante da Escócia, entrou para a história ao fazer o milésimo gol das Copas. Fez mais um, de pênalti, na goleada sobre a Áustria. Seleção NeerlandesaPelos Países Baixos, fez parte dos dois vice-campeonatos nas Copas do Mundo de 1974 e 1978. No primeiro, marcou apenas um gol, contra a Alemanha Oriental; era, ao lado do ex-colega de DWS, Jan Jongbloed, o único titular que não pertencera a Ajax ou Feyenoord.[5] Fez um total de 46 jogos pela seleção, anotando 14 gols.[6] Teve mais destaque no último vice-campeonato, onde ele foi um dos muitos talentos neerlandeses que saíram da sombra de Johan Cruijff, que decidira não ir ao mundial. Rensenbrink fez linha ofensiva com Johnny Rep e René van de Kerkhof e marcou cinco vezes: três logo na estreia, contra o Irã; um contra a Escócia, no que foi o gol número 1000 do torneio; e outro contra a Áustria. Esteve bastante perto de dar o inédito título mundial à Oranje: a segundos do fim do tempo normal na final, com a partida contra a Argentina empatada em 1 x 1, uma bola chutada por ele acabou batendo na trave. Os argentinos acabariam vencendo por 3 x 1, na prorrogação.[7] MorteRensenbrink morreu no dia 24 de janeiro de 2020, aos 72 anos, em Amsterdã.[1][8] Ele sofria de atrofia muscular progressiva, descoberta em 2012, uma doença rara que é muito parecida com a esclerose lateral amiotrófica (ELA).[4] Títulos
Referências
Ligações externasMedia relacionados com Rob Rensenbrink no Wikimedia Commons Information related to Rob Rensenbrink |