A ruptura do manguito rotador é uma lesão de um ou mais tendões ou músculos do manguito rotador do ombro .[4] Os sintomas podem incluir dor no ombro, que geralmente piora com o movimento, ou fraqueza.[1] Isto pode limitar os movimentos de escovar os cabelos ou vestir-se.[4] Ao movimentar o braço, pode ser possível ouvir um "clique".[4]
A ruptura pode ocorrer ao se fazer uma força repentina ou pode se desenvolver gradualmente ao longo do tempo.[2] Os fatores de risco incluem a realização de movimentos repetitivos, tabagismo e histórico familiar da doença.[1][2][5] O diagnóstico é baseado nos sintomas, no exame físico e exames de imagens .[2] O manguito rotador é composto pelos músculos supraespinhal, infraespinhal, redondo menor e subescapular .[1] O músculo supraespinhal é o mais comumente afetado.[2]
O tratamento pode incluir analgésicos, como os medicamentos anti-inflamatórios não esteroides (AINEs) e exercícios específicos.[1] É recomendado que, se após 2 semanas de tratamento o paciente ainda não conseguir levantar o braço acima de 90 graus, sejam feitos exames mais detalhados.[6] Nos casos graves, pode-se indicar a cirurgia, apesar de seus benefícios ainda não serem comprovados até o ano de 2019.[1][7] As rupturas do manguito rotador são comuns.[2] Indivíduos com mais de 40 anos são os mais afetados.[2] Esta condição tem sido descrita pelo menos desde o início do século XIX.[8]
↑ abcJohn M. Eisenberg Center for Clinical Decisions and Communications Science (2005). «Treatment Options for Rotator Cuff Tears: A Guide for Adults». PMID21919268
↑«Rotator Cuff Tears». Orthobullets. Consultado em 5 de novembro de 2018. Arquivado do original em 5 de novembro de 2018