Sofia Coppola
Sofia Carmina Coppola (Nova Iorque, 14 de maio de 1971) é uma cineasta, roteirista, produtora e atriz ítalo-americana[1]. Em 2003, recebeu o Oscar de Melhor Roteiro Original pelo filme Lost in Translation, e se tornou a terceira mulher a ser indicada para um Oscar de Melhor Diretor. Em 2010, com o drama Somewhere, ela se tornou a quarta cineasta dos Estados Unidos (dentre eles a primeira mulher) a ganhar o Leão de Ouro, o maior prêmio no Festival de Cinema de Veneza. É filha do também cineasta, produtor e roteirista Francis Ford Coppola[2]. Biografia e carreiraSofia Coppola nasceu na Cidade de Nova Iorque, Nova Iorque, a filha mais nova (e única menina) da cenografista/artista Eleanor Coppola (nome de solteira Neil) e do cineasta Francis Ford Coppola. Descende de italianos por parte de seu pai[3]. Aos quinze anos, estagiou na Chanel[4]. Sofia se graduou em 1989 no St. Helena High School, e então ingressou no Mills College e no California Institute of the Arts[5]. Depois de deixar a faculdade, Coppola iniciou uma linha de vestuário chamada MilkFed, que hoje é comercializada exclusivamente no Japão[6]. As suas performances como atriz não obtiveram destaque, e Sofia Coppola eventualmente abandonou a atuação para se dedicar exclusivamente à realização. O primeiro Curta-metragem de Sofia Coppola foi Lick the Star (1998). O curta foi veiculado diversas vezes no Independent Film Channel. Ela estreou seu primeiro Longa-metragem com As Virgens Suicidas (1999). O filme recebeu aclamação da crítica em sua premiere na América do Norte, no Sundance Film Festival de 2000 e foi lançado nos cinemas mais tarde no mesmo ano. Como diretora, tem como influências artísticas o cinema de Federico Fellini e de Michelangelo Antonioni; no filme Lost in Translation, presta homenagem ao primeiro, quando os protagonistas assistem ao filme La Dolce Vita. Seu segundo longa-metragem foi Lost in Translation (2003). Coppola ganhou o Oscar por seu roteiro original e três Globos de Ouro, incluindo Melhor Filme Musical ou Comédia. Após Lina Wertmüller e Jane Campion, Coppola se tornou a terceira diretora mulher a ser indicada a um Oscar de Melhor Diretor. Foi a segunda mulher a ganhar o prêmio de Melhor Roteiro Original, precedida por Campion em 1994 (Wertmüller também foi indicada ao prêmio). Em 2004, Coppola foi convidada para ingressar a Academy of Motion Picture Arts and Sciences.[7] Seu terceiro filme longa-metragem foi a cinebiografia Marie Antoinette, adaptado da biografia pela historiadora britânica Antonia Fraser. Kirsten Dunst interpretou a protagonista que dá nome ao filme, que se casa com o Rei Luís XVI, interpretado por Jason Schwartzman, primo de Coppola. O filme estreou no Festival de Cannes de 2006 [8] onde, apesar de algumas vaias na audiência, o filme recebeu uma ovação de pé.[9] A recepção da crítica foi dividida. Seu quarto filme foi Somewhere (2010). Foi filmado no Chateau Marmont. A trama envolve um ator "bad boy" retratado por Stephen Dorff, que é forçado a reavaliar sua vida quando sua filha, interpretada por Elle Fanning, o visita inesperadamente.[10] Em novembro de 2010, Coppola foi entrevistada por Joel Coen, que professou sua admiração pelo trabalho dela, na apresentação do filme Somewhere na Director's Guild of America em Nova Iorque.[11] O filme seguinte de Coppola, The Bling Ring (2013), se baseou em eventos reais sobre um grupo de adolescentes da California que invadiram as casas de diversas celebridades entre 2008 e 2009, furtando em torno de três milhões de dólares em dinheiro e bens.[12] Emma Watson,[13] Taissa Farmiga,[14] Leslie Mann, Israel Broussard,[15] Katie Chang, e Claire Julien estrelaram no filme. O filme abriu a seção Un Certain Regard do Festival de Cannes 2013.[16] Em meados de dezembro de 2013, o estúdio de cinema American Zoetrope informou que obteve os direitos de adaptação do livro Fairyland: A Memoir of My Father e que Coppola realizará o filme com Andrew Durham. Coppola também produzirá o filme, com seu irmão Roman.[17] Em março de 2014, foi noticiado que Coppola estava em negociações para dirigir uma adaptação com atores reais de A Pequena Sereia, de um roteiro de Caroline Thompson.[18] Entretanto, em junho de 2015, foi anunciado que Coppola deixou o filme devido a diferenças criativas.[19] Em outubro de 2014, Bill Murray anunciou no The Ellen DeGeneres Show que ele e Coppola estariam trabalhando num especial de Natal.[20] Ele declarou que estavam em estágios iniciais de planejamento e nenhuma rede de contatos estava ainda envolvida naquele momento. Em maio de 2015, o primeiro trailer para A Very Murray Christmas foi lançado junto com a notícia de que o especial seria veiculado em dezembro daquele ano pelo Netflix.[21] Em 2017, Coppola dirigiu The Beguiled, estrelando Nicole Kidman, Elle Fanning e Kirsten Dunst, baseado no romance homônimo de Thomas P. Cullinan. O filme estreou no 70° Festival de Cannes, onde Coppola se tornou a segunda mulher a receber o prêmio de melhor direção na história do festival. [22] O sétimo filme de Coppola, a comédia On the Rocks, marca sua segunda colaboração com o ator Bill Murray e foi lançado em outubro de 2020. O elenco do filme conta também com Rashida Jones e Marlon Wayans.[23] Em 2022, foi anunciado que Sofia iria dirigir uma adaptação do livro bibliográfico Elvis and Me. O filme intitulado de Priscilla, contará a história de amor de Elvis Presley e sua ex-esposa Priscilla Presley, estrelado por Jacob Elordi e Cailee Spaeny.[24] Vida pessoalTem duas filhas, Romy nascida no dia 28 de novembro de 2006, e Cosima, nascida em Junho de 2010, fruto de seu relacionamento com o músico Thomas Mars da banda Phoenix. Eles se conheceram quando ele concedeu uma de suas músicas para o filme Encontros e Desencontros (Lost in Translation), e se casaram em 2011. Em 2009, o cantor estadunidense Sufjan Stevens compôs e produziu uma música à atriz/diretora chamada "Song for Sofia", ou "Sofia's Song". Sofia foi casada com o diretor Spike Jonze entre 1999 e 2003. FilmografiaComo diretora
Como atriz
Premiações
Referências
Ligações externas
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