Sucupira-preto
Bowdichia virgilioides Kunth, conhecido popularmente como sucupira-do-cerrado, sicupira-do-cerrado, sapupira-do-campo,[1] sucupira-preto, sucupira-açu, cutiúba, sepifirme, sucupira-amarela, sucupira-da-praia, sebepira, paricarana, jurema-mineira e acari-açu, é uma árvore nativa do Brasil, Bolívia, Paraguai, Venezuela e Guiana. Foram descritas as seguintes variedades da espécie:
A espécie consta na lista de ameaçadas do estado de São Paulo.[2] CaracterísticasAltura de 8 a 16 metros, tronco com 30–50 cm de diâmetro. Folhas compostas pinadas com folíolos pubescentes. Flores violeta, em panículas terminais. A árvore florida é muito ornamental. Os frutos são vagens pequenas, achatadas, indeiscentes, com mais de uma semente cada. Este fato distingue a espécie da sucupira (Pterodon emarginatus), cujo fruto contém apenas uma semente, com propriedades medicinais. É planta pioneira, nativa de terrenos secos e pobres, decídua, heliófita, xerófita. Sua dispersão é uniforme, mas em baixa densidade, tanto em formações primárias quanto secundárias. Floresce em agosto-setembro e os frutos amadurecem a partir de outubro até dezembro (outro fator que a distingue da P. emarginatus). O desenvolvimento das plantas no campo é lento. OcorrênciaNo cerrado do Pará, Goiás, Tocantins, Mato Grosso, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e São Paulo. UsosA madeira é usada em assoalhos, portas e acabamentos internos. Embora seja citada na Pharmacopeia Brasileira de 1929 como tendo sua casca usada na obtenção de extrato fluido e tintura (tintura de sucupira), e a Universidade Federal do Maranhão refira a tintura de sucupira (Bavichia vergilioides no artigo, que se deve corrigir para Bowdichia virgilioides), como analgésico nos casos de reumatismo e artrose,[3] estudos mais recentes indicam a Pterodon emarginatus como sendo a sucupira medicinal, usada na tratamento de reumatismo, diabetes[4] e na profilaxia da esquistossomose.[5] Referências
Fontes
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