Teuda Bara, pseudônimo de Teuda Magalhães Fernandes, (Belo Horizonte, 1 de novembro de 1941[1]) é uma atriz brasileira, uma das fundadoras do Grupo Galpão.[2]
Biografia
Filha de um major do corpo de bombeiros e trombonista, Teuda nunca frequentou curso de formação teatral. Estudou Ciências Sociais na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), onde fazia teatro-jornal, junto ao Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FAFICH). Ainda na década de 1960, abandou a universidade e aderiu ao modo de vida hippie.
Trabalhou com o diretor Eid Ribeiro e fundou o grupo Fulias Bananas. Mudou-se para São Paulo, onde atuou com José Celso Martinez Correa. Em 1982, de volta a Belo Horizonte, entrou para uma oficina de teatro dirigida por dois membros do Teatro Livre de Munique, George Froscher e Kurt Bildstein, que se tornaria o embrião do Grupo Galpão.[3]
Além de atuar na maior parte dos espetáculos do Galpão, participou do espetáculo K.Á., do Cirque Du Soleil (Canadá) e atuou em filmes como O Menino Maluquinho, de Helvécio Ratton, Vinho de Rosas, de Elza Cataldo, O Contador de Histórias, de Luiz Villaça, e O Palhaço, de Selton Mello[4].
Carreira
Televisão
Cinema
Teatro
- 1975 - Bar e Café São Tomé, Criação Coletiva
- 1976 - Viva Olegário, direção de Eid Ribeiro
- 1977 - Triptolemo XVII - José Antônio de Souza, direção de Adir Assunção
- 1978 - A Conquista do Dia - Criação Coletiva, direção de Carlos Rocha
- 1979 - Ensaio Geral do Carnaval do Povo, direção de José Celso Martinez Corrêa
- 1979 - Corre Terra - Teatro de Bonecos
- 1983 - De Olhos Fechados, de João Vianney, direção de Fernando Linares
- 1984 - Ó Prô Cê Vê na Ponta do Pé - Criação Coletiva
- 1984 - O Agiota, direção de Eduardo Rodrigues
- 1985 - Arlequim, Servidor de Dois Amores, de Carlo Goldoni, direção de Fernando Linares e Eduardo Moreira
- 1986 - A Comédia da Esposa Muda que Falava mais que Pobre na Chuva, direção de Paulinho Polika
- 1986 - Triunfo, Um Delírio Barroco, direção de Carmen Paternostro
- 1987 - Foi Por Amor, roteiro de Antônio Edson Soares e Eduardo Moreira, direção de Antônio Edson Soares
- 1988 - Corra Enquanto é Tempo, texto e direção de Eid Ribeiro
- 1990 - Álbum de Família, de Nelson Rodrigues, direção de Eid Ribeiro
- 1992 - Romeu e Julieta, direção de Gabriel Villela
- 1994 - A Rua da Amargura, direção de Gabriel Villela
- 1994 - Um Molière Imaginário, direção de Eduardo Moreira
- 1999 - Partido, direção de Cacá Carvalho
- 2001 - Um Trem Chamado Desejo, direção de Chico Pelúcio
- 2003 - O Inspetor Geral, direção de Paulo José
- 2009 - Till, a Saga de um Herói Torto, direção de Júlio Maciel[1]
Prêmios e indicações
Referências
Ligações externas