Vera Broido
Vera Broido (1907 - 2004) foi uma escritora e cronista da Revolução Russa.[1] BiografiaVera Broido nasceu em São Petersburgo, Rússia, em 1907, filha de dois revolucionários judeus russos.[1] Em 1914, quando Vera tinha sete anos, sua mãe uma proeminente menchevique,[2] foi condenada ao exílio na Sibéria Ocidental por tomar uma posição contra a guerra. A lembranças de sua estada na Sibéria e sua experiência lá nunca deixaram Vera Broido. Em 1917 apos a Revolução de Fevereiro a família retornou para a capital, onde sua mãe fez parte do CC do partido menchevique[3] Apos a dissolução de todos os outros partidos pelo governo bolchevique[4] a família exilou-se em Berlin. Em 1927, sua mãe Eva Broido, viajou clandestinamente para a Rússia, onde foi presa antes de ser enviada novamente para o exílio. Foi somente depois da dissolução da União Soviética e a abertura dos arquivos que Vera soube que sua mãe tinha sido condenada por um tribunal militar em 1940 e executada em setembro de 1941.[1] Em 1941 Vera casou-se com o historiador britânico Norman Cohn.[2] Quando ela mudou para o Reino Unido com seu novo marido, passou a escrever livros sobre as mulheres durante a revolução russa, os mencheviques e uma autobiografia de sua infância na Rússia e de sua jornada pela Europa. Ela morreu em 2004, com a idade de 97 anos. Obras
Como tradutora & editora:
Referências
Ligações externas
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