Vincent Callebaut
Vincent Callebaut (nascido em 1977) é um arquiteto belga. Seus trabalhos são futuristas e visam dialogar com o meio-ambiente. O projeto de Ecópolis visam fundir biologia com tecnologias da informação e comunicação. Seus trabalhos não foram colocados em prática, mas tem sido expostos pelo mundo focando no desenvolvimento de alta tecnologia que atendam às pressões ambientais[1]. ProjetosO jardim flutuante, Physalia, limparia as águas dos rios europeus[2]. Antismog, um catalisador de ar para a capital francesa[3]. Ecomic, uma árvore vertical para centros urbanos, projetada para a Cidade do México[4]. Lilypad, uma cidade flutuante autônoma[5][6][7], com capacidade de abrigar 50 mil pessoas refugiadas climáticas, caso o nível dos oceanos continue aumentando.[8] Entre suas concepções há a ideia de Hidrogenase, dirigíveis produtores de biocombustível a partir de algas marinhas[9][10][11]. Callebaut também se preocupa com a escassez de alimentos, projetando fazendas verticais para os centros urbanos. Seu projeto, Dragonfly, foi desenvolvido para a cidade de Nova Iorque[12][13]. Após o terremoto, que devastou o Haiti em 2010, Callebaut propôs que se construísse uma vila com um sistema e energia auto-suficiente, em alto mar, com capacidade para mil famílias haitianas[14]. A vila foi inspirada no formato de um recife de coral. Formação e PremiaçõesFormou-se com o Grande Prêmio de Arquitetura René Serrure pelo Instituto Victor Horta, em Bruxelas, para o seu projecto, em 1998-1999, quando tinha 23 anos de idade[15]. Por causa da bolsa Leonardo da Vinci atribuída pela Comunidade Europeia, decidiu viver em Paris, para estender o seu pensamento crítico e sua criatividade espacial durante dois anos de estágio na agência Odile Decq e na agência de Massimiliano Fuksas. Em 2001, ele competiu em casa e venceu o Grande Prêmio de Arquitetura Napoléon Godecharle da Academia Real de Belas-Artes de Bruxelas, com seu projeto de elasticidade ecológico, Elasticity[16]. Em 2005, foi finalista no Renouveaux plaisirs d'architecture, prémio atribuído às 12 figuras mais importantes, do panorama da arquitectura da comunidade francófona, na Bélgica.[17] Igualmente em 2005, foi publicada a sua primeira monografia[18]. LivrosEm janeiro de 2009, a editora chinesa, AADCU, lançou a obra Vincent Callebaut: Archibotic, contendo 31 obras e projetos de Callebaut[19]. CríticaO trabalho de Callebaut é criticado por ser utópico e fazer parte de um antigo sonho de simbiose entre homem e natureza, iniciado com a história de Atlântida[20]. Referências
Ver tambémLigações externasInformation related to Vincent Callebaut |