Vivalda Ndula
Vivalda Ndula (nascida Vivalda Patrícia António Branco) é uma cantora-compositora, dançarina e percussionista angolana. Vida e CarreiraJuventude e EducaçãoVivalda Ndula nasceu em Luanda, Angola. Ela é a sexta de dez irmãos. O seu pai foi um ex-soldado da FAPLA durante o período da Guerra Civil Angolana. Quando ele retornou da guerra, devido a sua instabilidade psicológica, a mãe da Ndula se preocupou com a segurança dos filhos, e fugiu levando consigo todos eles, inclusive Ndula. Dois anos depois, o pai dela morreu quando tinha apenas 9 anos. No final da adolescência, ela foi jogadora de futebol e entrou em um time da segunda divisão que se chamava Footscola, em Terra Nova. Ela recebeu uma bolsa de estudos da Footscola que permitiu que ela concluísse seus estudos pré-universitários em Ciências Sociais na escola privada Cruz Linda em Luanda. Vivalda Ndula começou a sua carreira artística como dançarina contratada pela MINESSA Companhia de Dança Afro-contemporânea até 2004. Mais tarde, mudou-se para a Companhia de Dança Afro-contemporânea MANESSÉMA onde realizou uma turnê na Espanha, participando do 7º Festival Internacional de Música e Dança Tradicional em Valência. Além disso, ela foi co-apresentadora do programa da Televisão Pública de Angola "Estrelas ao Palco" em 2004. Enquanto estudava para obter o título de bacharel em Relações Internacionais pela Universidade UPRA em Luanda, Ndula trabalhava como assistente do ex-embaixador do Japão em Angola. Sr. Kazuhiko Koshikawa ajudou a pagar os estudos dos seus três irmãos e irmãs mais novos e também apoiou financeiramente a sua mãe viúva que vivia em Angola, onde a vida socioeconômica e política era muito instável. Depois, Ndula se mudou para os Estados Unidos, onde ela recebeu um diploma de pós-graduação na Houston Community College. Em 2017, Ndula recebeu um Mestrado em Administração e Gestão de Indústrias Culturais pela Universidade Europeia Miguel de Cervantes, na Espanha. Carreira MusicalEm 2009, Ndula criou a companhia de Dança e Percussão Afro-contemporânea Karapinha Dura e começou a experimentar a fusão do som tradicional angolano com a música clássica. O seu primeiro espetáculo musical foi o afro-contemporâneo “MUJÍTU” ou “O Convidado,” criado em 2010. O espetáculo foi escrito, produzido e dirigido por Ndula e estreou em 2011 em Luanda, e em Houston em 2013 durante o 6º Akwaaba Dance and Drum Festival. Em 2013, Vivalda lançou o seu primeiro trabalho solo, o EP Insanidade Mental.[1][2] Ela visitou os Estados Unidos com a turnê "Vivalda Ndula USA Tour 2014 – Henda Mua Ngola" para promover o álbum, apresentando-se em Washington D.C., Chicago, Nova Iorque, Austin e Houston.[3][4] Durante da sua carreira, Vivalda Ndula atuou em locais diversos como a Embaixada de Angola em Washington D.C., o Consulado de Angola em Houston, o Festival de Jazz de Montreal, o WOBEON World Music and Peace Festival (Austin), o Festival Globalquerque, e o Fethiye World Music Festival na Turquia.[3][5][6][7] Em 2010, Ndula e sua banda cantaram na abertura do show de taiko Beat and Wind from Japanasia em Luanda.[8] Ndula teve como inspiração durante a sua juventude músicos e bandas angolanas e mundialmente influentes como Mito Gaspar, Bonga (músico), Waldemar Bastos, Ngola Ritmos, Miriam Makeba, Angelique Kidjo, Tina Turner e Ella Fitzgerald. Ela canta principalmente em português e kimbundo (língua nativa de Angola).[1][9] O seu estilo mistura raízes tradicionais angolanas, jazz, rock e soul.[10] Discografia- DULA, 2018 (Álbum), ÁFRICA, 2015 (Álbum) INSANIDADE MENTAL, 2013 (EP) COLABORAÇÕES: | 2014, single "Mázui" com Kris Becker e Shiwei Wei e foi lançado durante seu show em Houston .[1][11] | 2016, single "Je t´aime" com Cheick Hamala Diabaté, foi indicado ao Grammy. Insanidade Mental Tracklist
África Tracklist
Prêmios e indicações
Referências
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