Wilza Carla
Wilza Carla Pereira da Silva (Niterói, 29 de outubro de 1936 - São Paulo, 18 de junho de 2011) foi uma vedete, atriz e humorista brasileira. Década de 1950 e 1960: juventudeAluna do tradicional colégio Sion, começou sua carreira artística fazendo uma participação no filme Chico Viola não Morreu, em 1955. sob convite do diretor e roteirista Carlos Manga, que lhe ofereceu outras oportunidades no cinema e na TV à época[2]. Em seguida, torna-se candidata de concursos de beleza e de fantasias carnavalescas. Em 1957, venceu o concurso Rainha das Comerciárias. A seguir, foi tricampeã dos concurso Rainha do Carnaval do Rio de Janeiro. em 1957, 1958 e 1959[3]. Assim, abriu espaço para sua carreira como vedete no teatro de revista e como intérprete de papéis sensuais em filmes da era das chanchadas. Década de 1970 e 1980: auge na TV e no cinemaPosteriormente, aproveitando o fato de que havia engordado bastante, celebrizou-se nos filmes do gênero "pornochanchada". Em 1975, em entrevista à revista Manchete, Wilza Carla revela:
O grande momento de Wilza na televisão foi interpretando as personagens Dona Redonda e Dona Bitela, na novela Saramandaia, exibida em 1976 pela Rede Globo[4]. Wilza Carla reviveu a personagem na mininovela Expresso Brasil em 1987. A última novela em que atuou foi A História de Ana Raio e Zé Trovão, de 1990, produzida pela extinta Rede Manchete. Foi também jurada em programas de calouros, em especial o de Silvio Santos. Década de 1990 e anos 2000Sérios problemas de saúde, agravados pela obesidade, afastaram-na da carreira artística a partir da década de 1990. No final de sua vida, Wilza sofria de diabetes e do Mal de Alzheimer. Em 2011, Wilza Carla morreu em São Paulo, cidade onde morou em seus últimos anos de vida, em decorrência dos males que sofria. Seu corpo foi transladado para o Rio de Janeiro, onde foi sepultado no Cemitério do Caju.[5] Filmografia
Referências
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