Alda Neves da Graça do Espírito Santo, dite Alda do Espírito Santo, est la fille de Maria de Jesus Agostinho das Neves et de João Graça do Espírito Santo. Après des études primaires à São Tomé-et-Principe, elle fait ses études secondaires au Portugal[1]. En 1948, elle étudie à Lisbonne pour devenir enseignante. En 1951, Alda fonde avec d'autres étudiants le Centro de Estudos Africanos (Centre d’études africaines) où se retrouvent poètes et personnalités politiques. En 1953, elle rentre enseigner à São Tomé et milite pour l'indépendance aux côtés de groupes nationalistes. En décembre 1965, elle est emprisonnée plusieurs mois pour activisme[2].
Poétesse, elle écrit en portugais des recueils comme O Jorgal das Ilhas (1976) et O Nosso o Solo Sagrado de Terra (1978), Mensagens do Canto do ossobó (2006)[5],[6],[7].
À sa mort, le à Luanda où elle est soignée, le gouvernement santoméen décrète un deuil national de cinq jours[8].
Publications
No Mesmo lado da Canoa (1966) dans nouvelle somme de poesie du monde noir[9].
Versos pós-coloniais: manifestações poéticas em São Tomé e Príncipe[10].
As presenças femininas nas poesias de Alda Lara e de Alda Espírito Santo[11].
As (in)diferenças sociais nas vozes poéticas de Alda Espírito Santo e Noémia de Sousa[12]
Notes et références
↑São Tomé et Principe ne disposant alors pas de lycée
↑(pt) Lurdes Maria Lima Viegas Pires dos Santos, A igualdade de género em São Tomé e Príncipe: Entre a realidade e a utopia, Universidade Aberta, , 192 p. (lire en ligne), p. 28.
↑(en) Mart Martin, The Almanac of Women and Minorities in World Politics, Westview Press, (ISBN978-0-8133-6805-4), p. 131.
↑(pt) Carmen Lucia Tindó Ribeiro Secco, « DONA ALDA E CONCEIÇÃO LIMA: UMA GEOGRAFIA DE PAIXÕES, AFETOS E MEMÓRIAS », Semioses, vol. 2, no 2, , p. 183–200 (ISSN1981-996X, DOI10.15202/441, lire en ligne, consulté le )
↑(pt) Tania Macedo, « DA VOZ QUASE SILENCIADA À CONSCIÊNCIA DA SUBALTERNIDADE: A LITERATURA DE AUTORIA FEMININA EM PAÍSES AFRICANOS DE LÍNGUA OFICIAL PORTUGUESA », Revista Mulemba, vol. 2, no 2, (ISSN2176-381X, DOI10.35520/mulemba.2010.v2n2a4682, lire en ligne, consulté le )
↑(pt) Espirito Santo, Alda, Mensagens do Canto do ossobó, S. Tomé e Príncipe, UNEAS, , 61 p. (lire en ligne)
↑No Mesmo lado da Canoa, Présence africaine, , 490-492 p. (lire en ligne)
↑(pt) Anselmo Peres Alós, Versos pós-coloniais: manifestações poéticas em São Tomé e Príncipe, ITINERÁRIOS – Revista de Literatura, (ISSN0103-815x, lire en ligne)
↑(pt) Ana Maria Teixeira da Rocha, As presenças femininas nas poesias de Alda Lara e de Alda Espírito Santo, Terceiro Milênio, coll. « Literatura e negritude », (lire en ligne)
(pt) Clariane Crippa e Pires Laranjeira, Alda Espírito Santo: Negritudinista, pró-feminina e descolonizada, 14 p. (lire en ligne)
(en) Russell G. Hamilton, Voices from an empire : a history of Afro-Portuguese literature, University of Minnesota Press, Minneapolis, 1975, p. 370-371 (ISBN0-8166-0745-1)
Mario de Andrade, La Poésie africaine d'expression portugaise : anthologie ; précédée de Évolution et tendances actuelles, P.J. Oswald, Paris, 1969, p. 65
Eugène Tavares, Littératures lusophones des archipels atlantiques : Açores, Madère, Cap-Vert, São Tomé e Príncipe, L'Harmattan, Paris, Turin, Budapest, 2009, 294 p. (ISBN978-2-296-07575-7)