Alexandre De Maio
Alexandre De Maio é um repórter e ilustrador brasileiro, conhecido por ser um dos pioneiros do jornalismo em quadrinhos no Brasil. Nascido em 1978, em São Paulo, aos 21 anos começou sua carreira editando a revista Rap Brasil.[1] É autor do livro Raul (2018) e vencedor dos prêmios Tim Lopes e Amico Rom. Em 2006 lançou sua primeira história em quadrinhos Os inimigos não mandam flores (Ed. Pixel), com textos do escritor Ferréz. A partir de 2010 passou a desenvolver o jornalismo em quadrinhos em veículos como O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, Catraca Livre, Veja, Revista Fórum e, especialmente, a Agência Pública, onde ganhou o Prêmio Tim Lopes de Jornalismo Investigativo, em 2013, pela reportagem “Meninas em jogo” sobre exploração sexual infantil. No mesmo ano publicou o livro em quadrinhos Desterro (Ed. Anadarco), sobre a vida na periferia. Em 2014 teve sua primeira reportagem em quadrinhos republicada na França na revista Courrier e foi finalista em duas categorias no Prêmio Abril de Jornalismo. Em 2015 produziu uma série de quadrinhos especiais sobre as olimpíadas para a Veja e o UOL, e foi finalista em 3 categorias no "Prêmio Gabriel Gárcia Marquéz" de Jornalismo com a reportagem "Meninas em Jogo", realizada em parceria com a jornalista Andrea Dip para a Agência Pública. No final de 2015 o quadrinho Desterro foi lançado na França com o título Favela Chaos (Ed. Anacaona). Em 2016 ilustrou o livro Génération Favela para editora francesa Ateliers Henry Dougier e publicou uma reportagem no livro Je Suis Rio (Ed. Anacaona). Em 2017 ganhou o primeiro lugar na categoria desenho do prêmio Amico Rom na Itália. Em 2018 lançou seu primeiro livro solo de jornalismo em quadrinhos, intitulado Raul, pela editora Elefante.[2] Tem desenvolvido oficinas, exposições e palestras sobre jornalismo em quadrinhos e já publicou mais de 40 matérias em quadrinhos.[2] Em 2018 lançou de forma digital a HQ Unaí nunca mais, retratando a chacina de Unaí, ocorrida no Minas Gerais, que originou a data que reforça a luta contra ao trabalho escravo no Brasil.[3] Em maio de 2021, participou da série Aprisionadas do Jornal da Record, usando a linguagem do jornalismo em quadrinhos.[4][5] Referências
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