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Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) na Educação Brasileira


Introdução

Os Ambientes Virtuais de Aprendizagem são plataformas digitais que permitem a criação de um espaço virtual interativo para o ensino e a aprendizagem. Eles são projetados para permitir a gestão de recursos educacionais e facilitar a comunicação entre os alunos e os professores.[1] No Brasil a adoção de AVAs tem sido impulsionada pela expansão das tecnologias da informação e comunicação (TICs) e pela necessidade de adaptar o ensino às demandas de um mundo cada vez mais digital.[2]

Características e funcionalidades

Os AVAs oferecem uma gama de recursos e funcionalidades que facilitam a interação, a colaboração e a personalização do aprendizado. Com a presença de ferramentas que promovem a interação e a construção colaborativa do conhecimento como: fóruns de discussão e ferramentas de chat e videoconferência possibilitam a comunicação síncrona e assíncrona.[1][2]

Em conjunto, AVAs permitem a personalização do aprendizado, adaptando-se às necessidades e estilos de cada aluno. Essa personalização é realizada por meio de trilhas de aprendizagem individualizadas, recursos adaptativos e acompanhamento personalizado do progresso dos alunos. Adicionalmente os AVAs oferecem recursos pedagógicos como bibliotecas virtuais, glossários, exercícios interativos e materiais multimídia. [2][3]

Modulação

A modulação em Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) refere-se à capacidade de personalizar e adaptar o ambiente de aprendizagem às necessidades específicas de diferentes cursos, disciplinas ou grupos de estudantes. As instituições de ensino possuem autonomia para adaptar às suas necessidades específicas. É possível personalizar a interface, criar conteúdos exclusivos e integrar outras ferramentas, como sistemas de gestão de aprendizagem (SGAs).[4] Ao modular um AVA, é possível:

  • Criar cursos personalizados: Cada curso pode ter sua própria estrutura, materiais e atividades, adaptando-se aos objetivos de aprendizagem específicos.
  • Oferecer diferentes níveis de dificuldade: Os conteúdos podem ser organizados em módulos com diferentes níveis de complexidade, permitindo que os alunos avancem no seu próprio ritmo.
  • Integrar diferentes ferramentas: É possível escolher quais tipos de recursos e ferramentas integrar, como fóruns, chats, wikis, blogs, ferramentas de avaliação.[3][1]

Utilização na educação brasileira

A utilização de AVAs no Brasil é ampla e abrange desde a educação básica até a superior. A pandemia de COVID-19 ao exigir a rápida transição para o ensino remoto, acelerou este processo,  tornando os AVAs o principal recurso para a continuidade do ensino de forma remota.[3]

Referências

  1. a b c Oliveira, Francisco; Nascimento, Marcos (2015). Ambientes virtuais de aprendizagem (PDF). Fortaleza: EDUECE. ISBN 978-85-7826-411-6 
  2. a b c Meyer, Antonia Izabel da Silva (30 de junho de 2022). «Ambientes Virtuais de Aprendizagem: Conceitos e características». Kiri-Kerê - Pesquisa em Ensino (12). ISSN 2526-2688. doi:10.47456/krkr.v1i12.37409. Consultado em 20 de janeiro de 2025 
  3. a b c Tatagiba, Lucilene; Serafim, Antônio; Tatagiba, Jocilea (28 de março de 2023). «Ambientes virtuais de aprendizagem em tempos de pandemia: diferentes experiências». Revista Educação Pública. Consultado em 20 de janeiro de 2025 
  4. Martins, Diego de Oliveira; Tiziotto, Simone Aparecida; Cazarini, Edson Walmir (24 de maio de 2016). «Ambientes Virtuais de Aprendizagem (AVAs) como ferramentas de apoio em Ambientes Complexos de Aprendizagem (ACAs)». Revista Brasileira de Aprendizagem Aberta e a Distância. ISSN 1806-1362. doi:10.17143/rbaad.v15i0.277. Consultado em 20 de janeiro de 2025 

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