Arca noae
Arca noae (nomeada, em inglêsː Noah's ark[2][3]; na tradução para o portuguêsː "arca de Noé"; em castelhanoː Arca; em catalãoː Peu de cabrit; em francêsː Arche de Noé; em italianoː Arca di Noè; em alemãoː Arche Noah; em servo-croataː Kunjka; em japonêsː Noanohako)[4][5] é uma espécie de molusco Bivalvia marinho litorâneo da família Arcidae e gênero Arca, classificada por Carolus Linnaeus, em 1758; descrita em sua obra Systema Naturae.[1] Habita costas do leste do oceano Atlântico e do mar Mediterrâneo, escolhendo rachaduras em recifes da zona nerítica entre os 100 e 200 metros de profundidade, com animais aderidos sob pedras e rochas por um bisso, podendo ser epibiontes ou tê-los na superfície de suas conchas.[3][5][6] É usada para a alimentação humana, em Montenegro, na região da Iugoslávia, Portugal, noroeste da África e Angola, onde atinge a sua distribuição geográfica.[4][7] Descrição da conchaArca noae possui concha subretangular e alongada, com 10 centímetros de comprimento[3], quando bem desenvolvida. Suas valvas são creme ou branco com um padrão castanho de faixas em zigue-zague (assim como em Arca zebra), com umbos bem separados; possuindo superfície esculturada com finas costelas radiais. Interior das valvas esbranquiçado, tornando-se marrom nas margens. Perióstraco castanho.[7][8] A espécie é variável, o que a fez ser classificada em quase 20 variedades por Bucquoy, Dautzenberg & Dollfus, 1891; Monterosato, 1916; Coen, 1929; Sakellariou, 1958.[1]
Distribuição geográficaEsta espécie está distribuída no mar Mediterrâneo, mar Adriático e oeste da África, até Angola.[7][9] Ligações externasReferências
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