Calvet (futebolista)
Raul Donazar Calvet (Bagé, 3 de novembro de 1934[1][2][3] — Porto Alegre, 29 de março de 2008[4]) foi um futebolista brasileiro que atuava como zagueiro[5]. Começou sua carreira no Bagé[6]. Era considerado um jogador técnico e elegante. CarreiraRevelado aos 16 anos pelo Guarany Futebol Clube, em 1951. Chegou ao Grêmio em 1956.[7] Já tinha sido campeão gaúcho em 1956, aos 22 anos, quando decidiu voltar para a sua Bagé por não concordar com a insistência do Grêmio de escalá-lo no meio de campo.[2][8] Só retornou ao clube em 1959, quando o titular Ênio Rodrigues operou o joelho.[8] Pelo clube, foi campeão estadual em 1956 e 1959.[2][9] Em 1960, veio para o Santos, aos 25 anos, depois ter sido um dos destaques na Seleção Brasileira que disputou os jogos do Pan-americano na Costa Rica[10].[2][3] Logo após seu passe ter sido adquirido pelo Peixe, foi multado pela Federação Gaúcha de Futebol por ter faltado aos preparativos para a partida contra o Farroupilha de Pelotas.[11] Sua estreia no Alvinegro aconteceu no dia 12 de fevereiro de 1960 no amistoso vencido pelo Peixe por 2 a 1 diante do Alianza Lima, no Estádio Nacional de Lima, no Peru.[2][3][11] Era nome certo na Seleção Brasileira que disputaria a Copa de 1962, no Chile, mas foi cortado à última hora pelo técnico Aymoré Moreira.[2][11] No mesmo ano, conquistou o título mundial interclubes com a goleada de 5 a 2 sobre o Benfica, em Lisboa.[2] Jogou dez partidas pela Seleção Brasileira. Em 1963, após ter sido importante na vitória sobre o Boca Juniors, em La Bombonera, que garantiu o bicampeonato da Libertadores[9], machucado, não participou da decisão do Mundial, contra o Milan, no Maracanã.[2] A última vez em que defendeu a zaga santista foi na derrota do Peixe diante do Peñarol por 5 a 0, em uma partida amistosa no estádio Centenário em Montevideo, no dia 6 de fevereiro de 1964.[3] Abandonou o futebol naquele ano, aos 30 anos, ao romper o tendão de aquiles em um treino na Vila Belmiro.[3][2][9][11][12][13] Nos quatro anos em que jogou no Santos (1960 a 1964) ele foi quatro vezes campeão paulista, quatro vezes brasileiro, duas da Copa Libertadores e duas campeão mundial, além de conquistar inúmeros torneios internacionais importantes.[3] Com a camisa do Alvinegro Praiano foram 218 partidas e apenas um gol marcado[2] no dia 12 de fevereiro de 1961, no empate em 2 a 2 diante do Oro Jalisco, na cidade do México, no Pentagonal do México.[3][11] Após a aposentadoria, voltou a sua terra natal[2][11], onde foi dono de empresas de material de construção e presidiu o Guarany FC[8], clube no qual iniciou sua carreira.[3] Chegou a trabalhar como “olheiro” do Santos no Rio Grande do Sul e em 1978 indicou ao clube o goleiro Flávio.[11] Faleceu em uma terça-feira, 29 de março de 2008, aos 73 anos, no hospital Santa Rita, em Porto Alegre, onde estava internado devido a um câncer de esôfago.[3][2][11][12][13] Títulos[14]
Referências
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