Congresso da Juventude Tibetana
O Congresso da Juventude Tibetana (CJT), ou Tibetan Youth Congress, é uma organização não governamental internacional que defende a independência do Tibete da China.[1] Com cerca de 30.000 membros na diáspora tibetana,[2] é a maior das organizações pró-independência de exilados tibetanos, com 87 filiais em 10 países listados no site da organização.[3][4] O atual presidente do Congresso da Juventude Tibetana é Gonpo Dhundup.[5][6] A organização não afirma nenhuma afiliação religiosa ou partidária em particular. OrigemO CJT foi fundado em 7 de outubro de 1970, em Dharamsala, Índia, com o discurso inaugural do 14º Dalai Lama. A organização foi fundada por jovens tibetanos da primeira geração que se formaram em escolas e faculdades contemporâneas. Os membros fundadores foram Tenzin Geyche Tethong (o primeiro presidente do Congresso), Lodi G. Gyari, Sonam Topgyal e Tenzin N. Tethong. OrganizaçãoO CJT defende a independência do Tibete da China, incluindo as três províncias de U-Tsang, Do-toe e Do-med. O grupo organiza exposições culturais e festivais para promover a consciência global da cultura tibetana. Seus membros também desenvolvem atividades de assistência social, de acordo com a máxima "Serviço ao povo", com o objetivo de aliviar os problemas sociais, culturais e educacionais da comunidade exilada. As atividades do grupo incluem educação de adultos, educação em saúde e atividades de infraestrutura, desde a construção de instalações públicas, como banheiros, até o plantio de árvores. Também serve como um grupo de pressão internacional, trabalhando para chamar a atenção internacional para o Tibete e critica o governo do Tibete no exílio. A organização publica um jornal trimestral, Rangzen, para seus membros e patrocinadores. Ele usa listas de email para divulgar notícias de vez em quando. FiliaçãoA filiação ao CJT está aberta a qualquer tibetano que se subscreva as metas e objetivos da organização e concorde em cumprir suas regras, incluindo trabalhar dentro da estrutura da Constituição democrática do Tibete. Apesar do nome, a membresia não se limita aos jovens, embora a maioria dos membros e a liderança sejam jovens. Atividades do CJTO Congresso realizou protestos nas embaixadas chinesas e na Índia.[7] O CJT observa vários eventos anuais, incluindo o aniversário de sua fundação, o Dia dos Direitos Humanos, os aniversários do que eles consideram eventos-chave na história política tibetana e uma série de feriados budistas e tradicionais do Tibete. Em 2008, os membros do grupo protestaram na passagem da tocha dos Jogos Olímpicos de 2008 pela Índia.[8] Em janeiro de 2017, em Bodh Gaya, Índia, uma variedade de serviços sociais foram fornecidos a 250 voluntários do CJT na 34ª Iniciação de Kalachakra dada pelo 14º Dalai Lama e organizada pela Administração Central Tibetana.[9] ImpactoO noticiário da BBC descreveu o Congresso como "radical, mas influente".[10] A agência de notícias estatal chinesa Xinhua relatou a opinião compartilhada por vários tibetologistas chineses de que o grupo era uma organização terrorista.[11] O CJT em 2008 negou as acusações chinesas de que recorreria a ataques suicidas para alcançar a independência tibetana.[12] Ver também
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