Crise financeira Nota: Não confundir com Crise econômica.
O termo crise financeira é aplicado a uma variedade de situações nas quais instituições ou ativos financeiros se desvalorizam repentinamente. No século XIX e no início do século XX, muitas crises financeiras estiveram associadas a corridas aos bancos, durante períodos de recessão. Outras se caracterizaram pelo estouro de uma bolha financeira e pela quebra do mercado de ações ou por ataques especulativos à moeda de um país ou quando um país suspende o pagamento de sua dívida.[1][2] Há várias teorias acerca do desenvolvimento das crises financeiras e como evitá-las. Entretanto, não há consenso entre os economistas. As crises continuam a ocorrer por todo o mundo e parecem se produzir com certa regularidade, podendo ser inerentes ao funcionamento da economia capitalista. Nos dias atuais, a Crise econômica de 2008, que atingiu a economia de todo o planeta, é a mais forte desde a Crise de 1929. Crise climáticaEvidências recentes sugerem que a crise climática tem um impacto significativo no crescimento econômico e em vários elementos produtivos das economias modernas.[3][4][5][6] Pesquisas indicam que as mudanças climáticas estão aumentando a frequência das crises bancárias.[7] O resgate de bancos insolventes causa uma carga fiscal adicional de cerca de 5 a 15% do produto interno bruto por ano e aumenta a proporção da dívida pública em relação ao produto interno bruto em um fator de 2.[7] Estima-se que cerca de 20% desses efeitos possam ser atribuídos à deterioração dos balanços bancários, nos quais a mudança climática é a causa.[7] As conseqüências das mudanças climáticas são subestimadas se o sistema financeiro não for analisado por meio de uma avaliação climática e econômica integrada.[7] Cronologia de algumas crises (desde 1980)
Ver tambémReferências
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